A Força Aérea Brasileira, em colaboração com a Força Aérea Peruana e a Força Aeroespacial Colombiana, concluiu com sucesso o Exercício Amazonas II. Esta operação, realizada entre 31 de julho e 6 de agosto, teve como principal objetivo aprimorar a coordenação e o controle entre os Centros de Operações Aéreas dos três países. O foco? Estabelecer procedimentos eficientes para a transferência de tráfegos aéreos ilícitos ao cruzarem as fronteiras nacionais.

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Fortalecendo Laços e Capacidades

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O Exercício Amazonas II não foi apenas uma demonstração de habilidades técnicas e operacionais. Foi uma oportunidade para aprofundar os laços de confiança entre as três Forças Aéreas, fortalecendo a capacidade coletiva de combater voos ilícitos que ameaçam a soberania dos respectivos espaços aéreos. Durante a operação, aeronaves da FAB, como o C-98 Caravan, A-29 Super Tucano, E-99 e H-60 Black Hawk, foram empregadas em diversas missões.

Cooperação e Confiança: A Chave para o Sucesso

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), uma organização militar da FAB, desempenhou um papel crucial na coordenação do exercício. O Brigadeiro do Ar Francisco Bento Antunes Neto, Chefe do Centro Conjunto de Operações Aéreas (CCOA) da FAB, destacou a importância da missão, ressaltando a cooperação e a construção de laços de confiança entre os países envolvidos. O Coronel Aviador Ricardo Gonçalves Lins também enfatizou a relevância da cooperação, destacando que a operação fortaleceu a capacidade de atuação conjunta contra tráfegos aéreos ilícitos.

Regulamentação e Participação

O Exercício Amazonas II foi baseado nas Normas Binacionais de Defesa Aérea, que estabelecem os procedimentos a serem seguidos em relação aos tráfegos ilícitos que cruzam as fronteiras dos países. Diversas organizações e unidades da FAB, incluindo o CINDACTA IV, BAMN, BAPV, entre outros, participaram ativamente da operação, demonstrando a vasta capacidade e integração das forças brasileiras em operações de grande escala.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).