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FGV e Exército promovem defesa digital com novo manual de segurança

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Durante o Exercício Guardião Cibernético 6.0, a Fundação Getulio Vargas e o Exército Brasileiro uniram forças para lançar um manual de cibersegurança que visa ampliar a capacidade de resposta digital das organizações brasileiras. O guia, voltado para empresas e setores com pouco acesso a informações sobre ciberdefesa, oferece diretrizes acessíveis que incentivam a prática de exercícios de segurança, fortalecendo a proteção da infraestrutura crítica nacional.

O Exercício Guardião Cibernético 6.0 e suas implicações para a segurança nacional

Realizado entre 14 e 18 de outubro, o Exercício Guardião Cibernético 6.0 (EGC 6.0) é o maior exercício de ciberdefesa do hemisfério sul, organizado pelo Exército Brasileiro com o objetivo de testar e aprimorar a capacidade de resposta de diversas agências e empresas brasileiras. Este ano, o evento contou com uma ampla participação de setores da infraestrutura crítica nacional, incluindo empresas de energia, telecomunicações e bancos, além de agências governamentais e especialistas em defesa digital.

As atividades do EGC 6.0 envolveram uma série de simulações de ataques cibernéticos que testaram a resiliência e a capacidade de recuperação das entidades participantes. Os exercícios incluíram desde jogos de guerra até desafios específicos em ambientes virtuais, onde as equipes precisaram reagir rapidamente a ameaças simuladas. Esses treinamentos são essenciais para a prevenção de ataques reais, fortalecendo a resposta nacional contra ciberataques que poderiam comprometer sistemas críticos para o país.

Detalhes e aplicação do manual de cibersegurança

Durante o evento, a Fundação Getulio Vargas, em parceria com o Exército, lançou um manual inédito de cibersegurança. Voltado principalmente para empresas e organizações que ainda não possuem estrutura robusta de defesa cibernética, o guia foi desenvolvido com uma linguagem prática e acessível, permitindo que até mesmo setores sem experiência em cibersegurança compreendam os passos necessários para realizar exercícios próprios.

“O objetivo era criar um manual que pudesse orientar e capacitar todas as empresas interessadas em entender e executar exercícios de defesa digital,” afirmou Sérgio Gustavo Costa, gerente executivo da FGV Projetos. O manual fornece orientações detalhadas para ajudar as organizações a criar suas próprias estratégias de defesa e estabelecer planos de ação personalizados para enfrentar as ameaças digitais. A expectativa é que, com o apoio desse guia, mais setores possam estar melhor preparados para proteger suas operações contra ataques e vulnerabilidades.

Parceria entre FGV e Exército Brasileiro: impacto e inovações

A colaboração entre a FGV e o Exército Brasileiro, já estabelecida em outras iniciativas de segurança digital, se consolidou com o lançamento do manual durante o EGC 6.0, mostrando o compromisso das duas instituições em apoiar a proteção das infraestruturas nacionais. Essa parceria visa também fomentar a inovação e o desenvolvimento contínuo de recursos tecnológicos em ciberdefesa, ao integrar conhecimentos de pesquisa acadêmica com a expertise militar.

Além de fortalecer a infraestrutura crítica do Brasil, a publicação do manual representa um avanço significativo para a segurança digital do país, criando um modelo de referência acessível para o setor privado e para as áreas governamentais. Iniciativas como essa mostram o potencial de integração e inovação na defesa cibernética, que permite ao Brasil se posicionar de forma mais assertiva frente aos desafios globais na proteção digital.

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