Em uma de suas nobres missões, a Força Aérea Brasileira (FAB) realiza, a partir deste domingo, dia 22/01, o ressuprimento aéreo na região de Surucucu, em Roraima (RR). Devido às condições de calamidade pública – decretada pelo Ministério da Saúde – ocasionada pela crise sanitária que atingiu às populações em território Yanomami, a FAB foi acionada para realizar o envio de cestas básicas para a Comunidade Indígena da Kataroa, assolada pelo alto índice de desnutrição e de doenças infecciosas.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

O envio de ajuda humanitária – é feito com as aeronaves C 98 Caravan e H-60 Black Hawk, operadas pelos Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA – Esquadrão Cobra) e o Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV – Esquadrão Hárpia), uma vez que a localidade é de difícil acesso. Demais aeronaves devem ser acionadas para cumprir a missão.

22fab e1674398105358
FAB transporta 1,3t de cestas básicas para terra indígena Yanomami

Inicialmente, as cestas básicas estão concentradas na Base Aérea de Boa Vista (BABV), de onde as aeronaves empregadas na missão são carregadas e partem em direção às localidades indígenas mais necessitadas.

Segundo o Comandante da BABV, Coronel Aviador Maurício José de Oliveira Côrte Real, participar de uma missão como essa é motivo de orgulho, pois ao ser acionado pôde ajudar a i2312210110308719salvar vidas que estavam em situações extremamente precárias. “As aeronaves foram carregadas e os pilotos e tripulantes, imediatamente, seguiram para a comunidade de Kataroa, levando cerca de 70 cestas básicas, o que totalizou 1.260 quilos de alimento. O voo teve duração de duas horas, aproximadamente, e conseguimos ajudar as famílias que lá residem”, destacou.

A Força Aérea, sob a coordenação do Ministério da Defesa (MD), é responsável, também, pela implantação de um hospital de campanha na região e, para isso, i2312210110007307uma equipe multidisciplinar da Aeronáutica, formada por médicos da Operação Acolhida (que atuaram nas missões de ajuda aos refugiados venezuelanos), será enviada à região de Surucucu.

Fotos: Divulgação

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).