O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), integrante do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), está conduzindo um projeto pioneiro que promete revolucionar a maneira como armazenamos energia. A pesquisa, intitulada “Desenvolvimento de dispositivos supercapacitores, a partir de eletrodos de nanomateriais 2D e 3D – Grafeno, MXenos e Nano-óxidos Metálicos”, é a primeira de seu tipo dentro do Comando da Aeronáutica (COMAER).

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O Futuro das Baterias e Supercapacitores

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Com foco em pesquisa e desenvolvimento de materiais de ponta, o projeto visa proporcionar ao IAE, à Base Industrial de Defesa (BID) e à Força Aérea Brasileira (FAB) materiais inovadores para a composição de sistemas de armazenamento de energia: supercapacitores e baterias. Para o Diretor do IAE, Brigadeiro do Ar Frederico Casarino, a produção de MXeno de Nióbio no Brasil irá provocar uma grande transformação nos sistemas de armazenamento de energia, trazendo vantagens significativas para os setores Espaciais, de Aeronáutica e de Defesa.

Pesquisas Avançadas e Parcerias Estratégicas

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Liderada pelo pesquisador e Professor Emerson Sarmento Gonçalves, a pesquisa em armazenamento de energia ganhou força após anos de estudo e parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Juntos, eles abriram caminho para o desenvolvimento de baterias de lítio, utilizando tecnologias modernas à base de grafeno e materiais de nióbio para atender às demandas da FAB, da Indústria Aeronáutica e da BID.

A Impacto Tecnológico e Humano do Projeto

Os avanços do projeto não se limitam apenas ao âmbito tecnológico. Para o IAE, os resultados são fundamentais para a formação de recursos humanos de alto nível, voltados à resolução das questões energéticas. Além de revolucionar o setor aeroespacial e automobilístico, o projeto é visto como uma oportunidade para proporcionar incrementos significativos na próxima geração de pesquisadores, nas áreas de apoio à Tecnologia da Informação, Cidades Inteligentes e Meio Ambiente.