Exportações de Defesa batem recorde de R$ 9,53 bilhões em outubro

Em outubro, o setor de defesa brasileiro alcançou um novo recorde nas exportações de produtos e serviços, atingindo a marca de R$ 9,53 bilhões (US$ 1,65 bilhão). Esse volume representa o maior índice dos últimos 11 anos, superando a marca anterior de 2021, de US$ 1,62 bilhão. A conquista reforça o potencial e a competitividade da indústria de defesa nacional no mercado global.

Fatores que Impulsionaram o Recorde de Exportações em Defesa

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O recorde de exportações de defesa em outubro é resultado de um conjunto de fatores estratégicos, que inclui o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) e uma série de ações governamentais voltadas para o incentivo à produção e comercialização internacional. Cerca de 40% das exportações foram de aeronaves de asa fixa e rotativa, além de armamentos e munições que atendem às demandas de aproximadamente 100 países. Esse crescimento também reflete o trabalho contínuo do Ministério da Defesa e da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), que têm investido na promoção da indústria em eventos globais e buscado expandir o alcance da BID.

Além da demanda global crescente, o setor se beneficia da qualidade e da diversidade dos produtos de defesa nacionais. Aeronaves de alta tecnologia, sistemas cibernéticos e soluções de comunicação segura são apenas alguns dos produtos que se destacam, reforçando a reputação da BID como fornecedora confiável e competitiva. Essas exportações não apenas fortalecem o mercado de defesa brasileiro, mas também impulsionam a inovação e o desenvolvimento industrial no país.

Impacto Econômico e Geração de Empregos pelo Setor de Defesa

O crescimento do setor de defesa tem impacto direto na economia brasileira, contribuindo com 3,58% do Produto Interno Bruto (PIB) e criando milhões de empregos. Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), para cada posto de trabalho gerado no setor de defesa, outros três empregos são criados em áreas correlatas. Com aproximadamente 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos, a BID não apenas sustenta o crescimento econômico, mas também fortalece outros setores industriais e de serviços.

Essa contribuição para a economia é fruto da robustez da BID, que conta com um portfólio de aproximadamente 1.700 produtos de alta tecnologia, como aeronaves, embarcações, sistemas de radar e comunicações seguras. A crescente demanda por esses produtos no mercado global e o papel da BID no desenvolvimento industrial mostram a importância do setor para o desenvolvimento sustentável e a autonomia tecnológica do Brasil.

O Papel da Secretaria de Produtos de Defesa e a Expansão Internacional

A Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), vinculada ao Ministério da Defesa, é fundamental para a expansão da BID no exterior. Além de acompanhar tendências globais e identificar mercados potenciais, a Seprod promove os produtos de defesa brasileiros em feiras, visitas e encontros empresariais internacionais, aumentando a visibilidade da indústria nacional e fortalecendo parcerias estratégicas. Segundo o Secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues, o Ministério da Defesa tem trabalhado ativamente para simplificar processos de exportação e proporcionar segurança e infraestrutura para que as empresas nacionais se consolidem no mercado internacional.

Esse apoio governamental, somado à excelência dos produtos de defesa, contribui para que o Brasil mantenha um papel de destaque no cenário global. A BID segue consolidando seu crescimento, posicionando-se como um setor estratégico tanto para a segurança nacional quanto para o desenvolvimento econômico.

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Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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