Exército simula ataque ao BRICS com blindados, drones e tropas especiais

Soldado armado em helicóptero sobre cidade brasileira, monumento ao fundo.
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Durante a Cúpula do BRICS 2025, tropas do Exército Brasileiro protagonizaram, no Aterro do Flamengo, uma simulação de risco extremo, com o objetivo de garantir a segurança dos chefes de Estado reunidos no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. A operação envolveu escoltas militares, defesa antiaérea, ações antidrones e cenários de guerra química, biológica e nuclear.

O treinamento integrou a atuação do Comando Operacional Conjunto Redentor, sob diretrizes do Ministério da Defesa, e reafirma a prontidão e a capacidade técnica das Forças Armadas em proteger eventos de projeção global.

Treinamento técnico e tático do Exército Brasileiro para cenários extremos

Militares descem de helicóptero em treinamento urbano.

O exercício ocorreu em paralelo à Cúpula, que termina hoje (7), e envolveu técnicas de fast rope, progressão urbana com apoio de viaturas blindadas, atiradores de elite embarcados e simulações de resposta a atentados. Além disso, a tropa testou sistemas de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN) e neutralização de drones.

Mais de 17 mil militares foram mobilizados em operações que cobriram os principais pontos da cidade, vias de acesso e locais estratégicos. A simulação reforçou o preparo das tropas brasileiras para cenários de ameaça híbrida, cada vez mais comuns em eventos multilaterais.

Segurança urbana e proteção da população durante grandes eventos

Soldado armado frente ao Cristo Redentor no Rio.

O planejamento da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) incluiu uma estrutura de segurança que visou tanto a proteção das delegações quanto a tranquilidade dos moradores e turistas. As ações ocorreram de forma integrada entre o Exército, forças auxiliares e agências civis.

A coordenação tática respeitou a dinâmica urbana do Rio de Janeiro, evitando impactos severos à mobilidade. A operação demonstrou a capacidade das Forças Armadas em garantir a ordem com inteligência e precisão, mesmo em cenários urbanos densamente povoados.

Brasil em posição de liderança durante a Cúpula do BRICS

Com o encerramento da Cúpula do BRICS, o Brasil encerra sua atuação como país-sede com altos índices de eficácia operacional e diplomática. A atuação das tropas do Comando Militar do Leste reforça a imagem do país como potência regional e anfitrião confiável em eventos globais.

Ao manter a segurança de um encontro com líderes de cinco potências emergentes, o Brasil reafirma seu compromisso com a estabilidade internacional, o multilateralismo e sua capacidade logística e militar para proteger a soberania nacional diante de ameaças complexas.

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