Exército representa o Brasil na Conferência de Proibição de Armas Químicas

Entre os dias 25 e 29 de novembro, o Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (IDQBRN) participou da 29ª Conferência dos Estados Partes da OPAQ, em Haia, Países Baixos. Com discussões voltadas à cooperação internacional e à segurança global, o evento destacou a atuação do Brasil, representado pelo IDQBRN, que consolidou seu papel como referência em análises químicas e treinamento técnico.

A contribuição do IDQBRN para a segurança global

Durante a conferência, o IDQBRN entregou dados analíticos à OPAQ, sendo amplamente elogiado pela precisão e qualidade do trabalho realizado. O reconhecimento reforça a excelência técnica do Instituto e sua contribuição para a implementação da Convenção para a Proibição de Armas Químicas (CPAQ).

O Instituto também participou de discussões estratégicas com o Ministério da Defesa e representantes da OPAQ sobre o programa de cooperação (twinning) com Marrocos, previsto para 2025. Esse programa foi inspirado por uma apresentação da Argélia, que compartilhou desafios e avanços em uma parceria semelhante realizada com a Alemanha, oferecendo valiosas lições para futuras colaborações do Brasil.

Capacitação e destaque feminino

Em um evento paralelo à conferência, a 1ª Tenente Maria Carolina, do Laboratório de Análises Químicas (LAQ/IDQBRN), apresentou virtualmente o Ciclo de Treinamento Internacional em Assistência e Proteção para Primeiras Respondedoras Mulheres. Sua atuação foi amplamente elogiada pelos participantes, destacando a importância da inclusão feminina em iniciativas de segurança internacional.

O embaixador do Brasil, em discurso durante o evento, reforçou o compromisso do país com a segurança global, destacando o papel do Exército Brasileiro e do IDQBRN como referências técnicas e operacionais.

Fortalecimento da cooperação internacional

A participação do IDQBRN na CSP-29 reafirma o compromisso do Brasil com os princípios da CPAQ e promove a troca de experiências com outros países. Ao consolidar parcerias e investir em treinamentos especializados, o Instituto fortalece sua posição como um agente estratégico na construção de uma segurança global mais eficaz e inclusiva.

O evento também reforçou a importância da cooperação técnica e do compartilhamento de boas práticas, permitindo que o Brasil desempenhe um papel de liderança em fóruns multilaterais de defesa química, biológica, radiológica e nuclear.