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Nesta terça-feira (24), o Navio Doca Multipropósito (NDM) “Bahia” foi palco de um emocionante espetáculo de sons e luzes em homenagem a representantes de 17 nações que participam da 31ª Conferência Naval Interamericana, no Rio de Janeiro. A apresentação, realizada pelas bandas Marcial e Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais, celebrou a solidariedade entre as marinhas amigas com músicas tradicionais e modernas.
A apresentação musical e o simbolismo das homenagens
O evento no NDM “Bahia” foi marcado por uma apresentação especial das bandas Marcial e Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais, que proporcionaram um verdadeiro espetáculo cultural. Com um repertório cuidadosamente selecionado, as bandas apresentaram uma adaptação de músicas que representam as 17 nações participantes da conferência. Entre os sucessos tocados estavam clássicos internacionais como “The Final Countdown”, do Europe, e “We Are The Champions”, do Queen, além de canções brasileiras, como “O que é o que é?” de Gonzaguinha.
Cada nação foi homenageada por meio de um pot-pourri musical que refletia sua cultura, enfatizando a importância da cooperação e da solidariedade hemisférica. Projeções no hangar do navio e em um dos armazéns do Complexo Naval da Ilha das Cobras complementaram o espetáculo, contando a história do Brasil desde a chegada da Família Real até as operações mais recentes da Marinha, como a assistência às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul e o desenvolvimento do Programa de Submarinos da Marinha (PROSUB).
O ponto alto da apresentação foi a formação da sigla “CNI” no convés do navio, ao som de “Maresia”, de Adriana Calcanhotto, reforçando o espírito de cooperação entre as marinhas presentes na 31ª Conferência Naval Interamericana.
A importância da Conferência Naval Interamericana e o papel do Brasil
Criada em 1959, a Conferência Naval Interamericana (CNI) tem como principal objetivo o intercâmbio de ideias e conhecimentos sobre temas marítimos entre as marinhas do continente americano, promovendo a solidariedade hemisférica. O evento também estimula a cooperação entre os países participantes por meio de operações combinadas e parcerias estratégicas.
Na 31ª edição da conferência, realizada no Rio de Janeiro, o Brasil desempenhou um papel de destaque como anfitrião, reforçando sua posição de liderança em questões navais na região. A presença de representantes de 17 marinhas, incluindo Argentina, Canadá, Estados Unidos e México, entre outras, evidencia a importância do evento para a segurança marítima hemisférica e para o fortalecimento de laços internacionais.
Ao longo dos anos, a aproximação entre as marinhas dos países participantes da CNI tem gerado benefícios significativos para a proteção das águas territoriais e a realização de operações conjuntas de segurança e assistência humanitária. A colaboração entre essas forças navais garante a integridade dos mares e promove a troca de experiências e técnicas operacionais.
O Navio Doca Multipropósito “Bahia” e suas missões internacionais
O NDM “Bahia” foi escolhido como cenário para o espetáculo cultural devido ao seu papel de destaque em diversas missões internacionais. Desde sua incorporação à Marinha do Brasil, em 2015, o navio tem sido empregado em operações de alta e baixa intensidade, incluindo missões humanitárias e de combate a crimes internacionais.
Anteriormente chamado “Siroco” pela Marinha Francesa, o NDM “Bahia” participou de missões importantes, como a assistência humanitária ao Haiti após o terremoto de 2010 e as operações de combate à pirataria na costa da Somália em 2013. Sua versatilidade permite o transporte de tropas, veículos, helicópteros, equipamentos e provisões diretamente para áreas de operações, sendo fundamental em missões de ajuda humanitária e apoio a desastres naturais.
O navio tem a capacidade de operar com embarcações de desembarque em mar aberto e é capaz de executar operações complexas, como resgate e evacuação. A participação do NDM “Bahia” em missões internacionais reforça o compromisso da Marinha do Brasil com a segurança global e a cooperação internacional, destacando a importância de navios como este em operações navais modernas.
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