Exército reforça presença no Alto Rio Negro com REFRON e ação cívica

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O Exército Brasileiro reafirmou sua presença estratégica no Alto Rio Negro ao conduzir, em 30 de junho, uma missão integrada de segurança e assistência social. No contexto da Operação Escudo, o 5º Batalhão de Infantaria de Selva (5º BIS) realizou ações de fiscalização nas calhas do rio e promoveu uma Ação Cívico-Social (ACISO) com atendimentos de saúde na Comunidade Indígena de Macedônia, demonstrando o compromisso com a proteção das fronteiras e o bem-estar da população amazônica.
Operação Escudo: estratégias de defesa e combate a ilícitos na faixa de fronteira
Com base na Base de Operações do 4º Pelotão Especial de Fronteira (PEF), localizada em Cucuí, o Exército intensificou as ações de Reconhecimento de Fronteira (REFRON), monitorando embarcações e o trânsito de pessoas ao longo do Alto Rio Negro. A operação visa coibir práticas ilegais, como o tráfico de entorpecentes, contrabando e a entrada de materiais proibidos, fortalecendo o controle sobre a faixa de fronteira amazônica.
A missão empregou técnicas de patrulhamento fluvial e vigilância constante em uma região de difícil acesso, com a presença de militares especializados em ações na selva e no controle de áreas remotas. A atuação permanente desses pelotões especiais é fundamental para garantir a soberania nacional em uma das regiões mais sensíveis do país.
Ação Cívico-Social na Comunidade Macedônia: saúde e presença do Estado na floresta
Além das atividades militares, o Exército levou atendimento médico e odontológico aos moradores da Comunidade Indígena de Macedônia, por meio de uma ACISO coordenada pela 16ª Brigada de Infantaria de Selva. A ação reforça o compromisso das Forças Armadas com o apoio às populações tradicionais da Amazônia Legal, muitas vezes isoladas e sem acesso regular a serviços públicos.
Foram realizados atendimentos clínicos, orientações de saúde, distribuição de medicamentos e apoio logístico às famílias indígenas, promovendo bem-estar, inclusão social e cidadania em uma das áreas mais carentes do Brasil. A iniciativa também fortalece a imagem institucional do Exército como força de integração nacional.
Cabeça do Cachorro: importância geopolítica e desafios da presença militar no extremo norte
A região de Cucuí, na tríplice fronteira com Colômbia e Venezuela, pertence à chamada Cabeça do Cachorro, um dos pontos geopolíticos mais relevantes do território brasileiro. A presença militar constante nesta área é estratégica para a proteção dos recursos naturais, o combate a crimes transfronteiriços e o monitoramento de possíveis ameaças à segurança nacional.
Manter pelotões operacionais como o do 4º PEF exige logística desafiadora, dedicação permanente e ações coordenadas com outras instituições do Estado. A atuação da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, com apoio da 12ª Região Militar, é vital para assegurar que essa fronteira permaneça segura, soberana e integrada ao projeto nacional de defesa e desenvolvimento.
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