Exército realiza 1º disparo de míssil MAX 1.2 AC na Amazônia

Não fique refém dos algoritmos, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias. |
O Exército Brasileiro alcançou um marco significativo no dia 17 de outubro, ao realizar o primeiro tiro de adestramento com o míssil MAX 1.2 AC, um armamento de tecnologia totalmente nacional. A operação, conduzida pelo Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva, simboliza um avanço na capacidade de defesa anticarro do país, especialmente na região estratégica da Amazônia, reforçando a proteção e a soberania do território nacional.
Míssil MAX 1.2 AC: Tecnologia e Precisão Nacional

O míssil MAX 1.2 AC representa um marco para a Base Industrial de Defesa brasileira, sendo um armamento desenvolvido com tecnologia 100% nacional. Esse sistema anticarro é projetado para combater veículos blindados, oferecendo uma precisão excepcional graças ao seu sistema de orientação a laser, que permite ao míssil seguir um feixe apontado pelo atirador até o alvo. Com um alcance de até 2000 metros, o MAX 1.2 AC garante uma vantagem tática significativa em operações de defesa e dissuasão.
O desenvolvimento de um míssil desse porte é fruto de anos de investimento em tecnologia e inovação no setor de defesa, destacando a capacidade do Brasil de produzir equipamentos sofisticados para suas Forças Armadas. A autossuficiência tecnológica é um dos pilares estratégicos para a soberania nacional, permitindo que o país dependa menos de fornecedores externos e possa evoluir com soluções adaptadas às suas necessidades.
O nome do míssil é uma homenagem ao Sgt Max Wolff Filho, herói brasileiro da 2ª Guerra Mundial, que se destacou por sua bravura e comprometimento. Associar essa nova tecnologia a uma figura histórica representa o orgulho e a tradição de valorizar aqueles que marcaram a defesa do Brasil em momentos cruciais.
O Papel Estratégico do Míssil MAX na Defesa da Amazônia

A introdução do míssil MAX 1.2 AC no arsenal das Forças Armadas brasileiras reforça a defesa anticarro das unidades de Infantaria, oferecendo uma capacidade de dissuasão e pronta-resposta que é essencial para proteger as fronteiras do país, especialmente na Amazônia. A região, que possui desafios logísticos e geográficos únicos, exige um equipamento que combine precisão, portabilidade e eficácia, características que o MAX 1.2 AC cumpre com excelência.
O teste realizado pelo Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva simboliza o início de uma nova era de operações anticarro na Amazônia. Operando sob a jurisdição da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, o Batalhão é responsável por manter a segurança em uma das áreas mais sensíveis do território nacional, e a inclusão desse míssil no seu arsenal fortalece ainda mais a capacidade defensiva das tropas.
A prontidão e a capacidade de resposta rápida são elementos cruciais para dissuadir e combater ameaças potenciais na região, e a introdução de tecnologia avançada como o míssil MAX é um passo importante para assegurar a integridade das fronteiras brasileiras no extremo norte do país.
Base Industrial de Defesa e a Importância da Autossuficiência Tecnológica
O sucesso do míssil MAX 1.2 AC é uma prova do crescimento e fortalecimento da Base Industrial de Defesa do Brasil. Desenvolver uma tecnologia completamente nacional não apenas garante maior independência estratégica, mas também promove o crescimento econômico, gerando empregos e fortalecendo a cadeia de produção local. A autossuficiência tecnológica é essencial para que o país possa proteger sua soberania, ao mesmo tempo em que contribui para o desenvolvimento científico e industrial.
A produção do MAX 1.2 AC é resultado de parcerias entre as Forças Armadas e a indústria de defesa, que trabalham juntas para criar soluções eficazes e economicamente viáveis para a segurança nacional. Esse modelo de cooperação tem potencial para ser expandido e replicado em outros projetos, contribuindo para uma política de defesa moderna e autossuficiente.
A integração do MAX 1.2 AC é apenas o começo de uma estratégia mais ampla de modernização das Forças Armadas brasileiras, que busca alinhar as necessidades operacionais do presente com as tecnologias do futuro. O foco é garantir que o Brasil continue preparado para enfrentar qualquer desafio, reforçando a proteção do seu território e a segurança dos cidadãos.
Participe no dia a dia do Defesa em Foco
Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395