Exército homenageia heróis baianos no Forte de São Pedro

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No coração de Salvador, passado e presente se encontraram. A 6ª Região Militar celebrou o 2 de Julho com uma noite de homenagens, arte e história no Forte de São Pedro. O local, símbolo da resistência baiana, foi palco de apresentações musicais e teatrais que reverenciaram figuras históricas como Maria Felipa e Maria Quitéria, unindo Exército e sociedade em torno da identidade nacional.
Ressignificação do Forte de São Pedro e o “Pátio 2 de Julho”
A cerimônia de 30 de junho marcou um momento histórico para o Exército e para a Bahia: o pátio interno do Forte de São Pedro, atual sede do 6º Depósito de Suprimento, foi oficialmente denominado “Pátio 2 de Julho”, em reconhecimento ao papel simbólico do local na luta pela independência. O ato visa preservar e valorizar a memória dos baianos que resistiram às tropas portuguesas em 1823, elevando o Forte a um espaço de educação histórica e reverência cívica.
O Comandante da 6ª RM, General de Divisão André Luiz Aguiar Ribeiro, destacou que o pátio é, na prática, o “cerne do movimento de libertação” na Bahia, tornando-se referência para a identidade regional e nacional. A iniciativa reforça o papel das Forças Armadas na conservação de marcos históricos e na difusão do legado de figuras como Maria Quitéria, Joana Angélica e General Labatut.
Integração entre Cultura, Educação e Força Militar na Celebração
O evento transcendeu o protocolo militar e mergulhou na expressão cultural baiana, com apresentações de artistas consagrados como Gerônimo, Tatau, Claudia Cunha e Felipe Pezzoni, sob arranjos da Banda da 6ª RM e da Banda do Colégio Militar de Salvador (CMS). As músicas entoadas exaltaram o orgulho baiano e o espírito libertador do 2 de Julho.
O ponto alto artístico da noite foi a encenação teatral dos alunos do CMS, premiada em festivais nacionais, que recontou com emoção a trajetória de figuras históricas da independência baiana. A apresentação evidenciou o compromisso do Exército com a educação patriótica e o fomento à cultura, criando um elo simbólico e afetivo entre a tropa, a juventude e a sociedade civil.
2 de Julho como Elemento de Identidade e Coesão Nacional
A celebração do 2 de Julho vai além da Bahia: é um marco fundamental da história da independência brasileira, muitas vezes negligenciado nos relatos tradicionais. Ao assumir o protagonismo nas comemorações, o Exército reforça sua vocação de guardião da memória nacional e de promotor da coesão social por meio de eventos que unem tradição, cidadania e sentimento de pertencimento.
A presença militar nessas datas não apenas legitima o papel das Forças Armadas como instituições de Estado, mas também as aproxima do cotidiano da população. Em tempos de polarizações e desafios sociais, iniciativas como a da 6ª RM em Salvador evidenciam como a valorização da história pode se tornar ferramenta de unidade nacional — e como a cultura pode ser instrumento de defesa.
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