Exército distribui mais de 22 toneladas de alimentos no Rio Purus

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A estiagem extrema no Rio Purus deixou comunidades indígenas em situação de vulnerabilidade, mas uma operação liderada pelo Exército Brasileiro está levando esperança à região. Com a entrega de mais de 22 toneladas de suprimentos, incluindo cestas básicas e kits de água potável, o 12º Batalhão de Suprimento percorreu longas distâncias para atender 26 comunidades ribeirinhas.

A operação humanitária no Rio Purus

A ação conjunta entre a Fundação Estadual dos Povos Indígenas do Amazonas (FEPIAM), o Comando Militar da Amazônia (CMA) e a 12ª Região Militar mobilizou 15 militares e duas viaturas do 12º Batalhão de Suprimento. A missão foi transportar 915 cestas básicas e kits de tratamento de água para 26 comunidades indígenas ao longo do Rio Purus, em resposta à grave estiagem que afeta a região.

O apoio logístico do SESC foi essencial para a execução da operação, que enfrentou os desafios naturais do acesso às comunidades ribeirinhas, marcados por longas distâncias e condições precárias de transporte. A entrega dos suprimentos reforça o papel das Forças Armadas em missões humanitárias e sua capacidade de operar em cenários de extrema complexidade.

O impacto da estiagem na vida das comunidades indígenas

A seca que atinge a região do Rio Purus tem causado escassez de água potável e alimentos, deixando milhares de indígenas em situação de extrema vulnerabilidade. A segurança alimentar foi diretamente afetada pela queda na disponibilidade de recursos naturais, essenciais para a subsistência dessas comunidades.

As 26 comunidades atendidas pela operação dependem do rio não apenas para alimentação e abastecimento de água, mas também para sua sobrevivência cultural e social. A entrega de suprimentos emergenciais visa minimizar os impactos da estiagem e garantir o bem-estar da população indígena, que enfrenta os efeitos de uma crise climática agravada pelas mudanças ambientais na Amazônia.

O papel do Exército na assistência às populações amazônicas

O Comando Militar da Amazônia (CMA) tem desempenhado um papel fundamental no apoio às populações ribeirinhas e indígenas da região. Em situações de crise, como a atual estiagem, a atuação do Exército é vital para alcançar comunidades isoladas e prover os recursos necessários para sua sobrevivência.

A operação no Rio Purus é mais um exemplo do compromisso das Forças Armadas com a preservação dos povos tradicionais e da floresta. Em missões anteriores, o Exército já realizou ações de saúde, transporte e segurança alimentar, sempre com o objetivo de proteger e fortalecer a integridade das comunidades amazônicas.

Além de garantir a sobrevivência imediata, essas operações também ajudam a preservar os modos de vida e os territórios indígenas, que são fundamentais para a conservação da Amazônia e para a diversidade cultural brasileira.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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