Exército Brasileiro testa Colete Balístico Flutuante para Operações na Selva

Imagens: Sd Marcus e Sd Ícaro - ComSoc CIGS
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Nos dias 29 e 30 de outubro, o Exército Brasileiro realizou testes do novo colete balístico flutuante no Centro de Instruções de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus. Desenvolvido para atender às condições extremas da selva amazônica, o colete oferece proteção balística aliada à flutuabilidade, essencial para a segurança dos militares em operações aquáticas.

Características e Finalidade do Colete Balístico Flutuante

Imagens: Sd Marcus e Sd Ícaro – ComSoc CIGS

O colete balístico flutuante foi criado para responder às necessidades específicas de operações militares na região amazônica, onde a presença de rios e áreas alagadas exige soluções que integrem segurança e mobilidade. Combinando proteção contra projéteis e flutuabilidade, o colete é projetado para manter o militar em segurança mesmo em travessias de rios e outras áreas de risco. Sua leveza e capacidade de flutuação são características essenciais para preservar a mobilidade dos soldados em ambientes com densa vegetação e águas turvas, onde a rapidez e o suporte à flutuação fazem a diferença em situações de combate.

Esse equipamento inovador reflete a importância de soluções adaptadas para o teatro de operações da Amazônia, onde o colete balístico flutuante aumenta significativamente a segurança e a eficácia das tropas. Além de ser uma resposta às demandas da região, o colete passa a representar um avanço em tecnologia de proteção individual para cenários que misturam áreas terrestres e aquáticas.

Condução dos Testes e Participação da Indústria de Defesa

Imagens: Sd Marcus e Sd Ícaro – ComSoc CIGS

Os testes foram conduzidos por uma equipe liderada pelo Coronel Veterano José Maurício L. Martins de Sá, Chefe da Divisão Técnica da Chefia de Suprimento do Comando Logístico (COLOG), e pelo Capitão Marco Polo Agra Stamato dos Santos, Adjunto da mesma divisão. A presença de representantes da INBRA TERRESTRE, como o Diretor Comercial Clécio Silva e o Engenheiro de Pesquisa Thiago Torres, foi fundamental para assegurar que o colete atendesse a todas as especificações técnicas e operacionais necessárias para uso em campo.

A cooperação entre o Exército e a INBRA TERRESTRE demonstra a importância da Base Industrial de Defesa (BID) no desenvolvimento de equipamentos que reforçam a segurança e a eficiência dos militares. Esse projeto, resultado de uma parceria entre o Exército e a iniciativa privada, é uma prova do compromisso com a inovação e a adequação dos materiais de defesa às realidades enfrentadas pelas tropas em solo amazônico.

Impacto do Novo Equipamento na Segurança e Efetividade das Operações

O novo colete balístico flutuante é um avanço significativo para a segurança individual dos soldados em operações no ambiente amazônico, onde os riscos ambientais e a geografia complexa tornam imprescindível o uso de tecnologias adaptadas. O apoio do CIGS na realização desses testes reforça o compromisso do Centro de Instrução de Guerra na Selva em integrar novas tecnologias que elevem o nível de segurança e eficácia das operações na região.

Com o uso desse equipamento, o Exército aumenta a proteção e o preparo das tropas, possibilitando uma atuação mais segura em operações de alto risco. A participação ativa do CIGS no processo de avaliação e a presença de especialistas garantem que o colete flutuante atenda plenamente às exigências de combate, promovendo a proteção dos militares e fortalecendo a capacidade operacional em um dos biomas mais desafiadores do país.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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