No início dessa semana, foi assinado o Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar e a operadora TIM que assumiu a responsabilidade pelo serviço que era prestado pela Oi na Antártica visando à manutenção dos serviços de telecomunicações da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).

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A tecnologia é um marco na história da estação, pois permite que cientistas transmitam rapidamente arquivos pesados com dados de pesquisas durante longas estadias no local.  Para o Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, Contra-Almirante Marco Antônio Linhares Soares, essa parceria da empresa de telecomunicação com a Marinha do Brasil já é um grande sucesso.

“O Programa Antártico Brasileito completou 40 anos de relevantes pesquisas realizadas. Ter como aporte uma empresa que acredita na pesquisa é de grande importância. A telecomunicação diminui a distância e facilita o acesso de todos que estão na Estação. Tanto os pesquisadores, quanto os militares que passam longos períodos na Antártica, realizam conexões como se estivessem fazendo uma chamada local“, explicou o Contra-Almirante.

 

As antenas instaladas contam com um sistema inteligente de sensores e aquecimento que reduzem o risco de interrupção dos serviços por acúmulo de gelo. Uma delas serve para receber e transmitir o sinal usado para dados e voz via satélite e a outra é dedicada à recepção de sinal de TV internacional.

O vice-diretor da TIM, Mario Girasole, afirmou ser uma honra assumir um trabalho excepcional que a empresa vem desempenhado.“Vamos unir as tecnologias para dar continuidade aos bons serviços já prestados“.

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Assinatura do termo pelo pelo Contra-Almirante Marco Antônio Linhares Soares e pelo vice-diretor da TIM, Mario Girasole

Sistema de telecomunicações na Antártica 
Em janeiro de 2005, foi instalado pela primeira vez um moderno sistema de telecomunicação, totalmente nacional, levado a cabo pela empresa Oi. Com telefonia integrada  ao Sitema da Marinha, a EACF se conectou com o Brasil e a Internet, de alta velocidade, deu agilidade aos trabalhos de pesquisa, facilitando as contantes e necessárias trocas de infomaçôes com os centros de estudos de qualquer parte do mundo.

Já em março de 2019, foi inaugurado  os novos serviços de telecomunicações da EACF. Com a instalação das antenas, os cientistas e militares brasileiros que atuam no local passaram a dispor de internet fixa de alta velocidade, rede móvel com conexão 4G, acesso wi-fi distribuído por todas as instalações da estação e sistema de recepção de sinal de TV. Os equipamentos  instalados na Antártica são tão sofisticados e eficientes que o sinal se propaga até a estação polonesa Henryk Arctowski.

A estação brasileira abriga diversos estudos que vão desde mudanças climáticas a pesquisas em biotecnologia, com o objetivo de implementar avanços na medicina, na agricultura e em outros campos da ciência.

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As antenas instaladas possuem um sistema inteligente de sensores que reduz o risco de interrupção dos serviços por acúmulo de gelo
Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).