Foto: Pedro Dutra/SECOM-ES

Com a diminuição dos recursos minerais terrestres e uma demanda crescente por metais e minerais, a mineração no fundo do mar emerge como uma alternativa viável. Recursos valiosos para produtos tecnológicos, como baterias e fertilizantes, além da já estabelecida produção de petróleo, são encontrados nesses locais.

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Espírito Santo na Vanguarda

O Espírito Santo se destaca no cenário nacional com 287 processos ativos para exploração mineral marinha, seguido por Bahia e Maranhão. No total, o Brasil conta com 834 processos. O estado também lidera em áreas autorizadas para pesquisa, com 203 dos 525 processos nacionais, e dois dos 15 processos autorizados a lavrar.

Recursos Minerais Procurados no Espírito Santo

A principal substância buscada no Espírito Santo é o fosfato, representando 49% dos pedidos. Outros recursos incluem algas calcárias, areia, boratos, calcário (incluindo calcário conchífero e coralíneo), ilmenita, minério de hafínio, minério de titânio, sais de potássio e sal-gema. Estes são destinados a usos industriais variados, como fabricação de fertilizantes, cal e construção civil.

Única Empresa com Concessão no ES

Atualmente, apenas uma empresa no Espírito Santo tem concessão autorizada para extração de materiais marinhos, especificamente para mineração de calcário conchífero com uso agrícola.

Como Funciona a Extração Marinha

A extração mineral marinha ocorre geralmente em profundidades até 150 metros, utilizando dragas para sucção e navios de pequeno porte para transporte. O custo da extração em grandes profundidades é ainda considerado alto.

Potencial para Exploração em Águas Profundas

Em águas mais profundas, há recursos como manganês, ferro e titânio, importantes para a transição energética. No entanto, a exploração nessas áreas é mais cara e requer investimentos maiores.

Impacto Ambiental da Mineração Marinha

A atividade de mineração marinha pode causar turbidez na água e impactar a comunidade biológica local. Por isso, estudos ambientais e oceanográficos são necessários para um licenciamento ambiental consistente. A extração atual em materiais inconsolidados apresenta impactos menores.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).