EsIMEx sedia curso de Geointeligência da ONU em Brasília

Grupo de militares e civis em frente ao prédio.
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A Escola de Inteligência Militar do Exército (EsIMEx), em Brasília, foi o centro de uma importante iniciativa internacional: o Curso de Geointeligência para Operações de Paz (GPKI), promovido em conjunto com a Academia de Inteligência de Operações de Paz da ONU. A capacitação reuniu especialistas civis e militares de diversos países, fortalecendo a cooperação internacional e a troca de experiências em análise geoespacial aplicada a missões de paz.

Aplicações práticas da geointeligência: geoprocessamento, análise de imagens e uso de SIG em cenários de conflito

Soldado analisando mapas em dois monitores de computador.

Durante o GPKI, os participantes se aprofundaram em técnicas de geoprocessamento, análise de imagens de satélite e o uso avançado de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Essas tecnologias são fundamentais para mapear terrenos hostis, monitorar deslocamentos populacionais e apoiar a tomada de decisões estratégicas em zonas de conflito. O curso enfatizou a capacidade de integrar dados de diferentes fontes para construir uma visão abrangente do ambiente operacional.

Além das aulas teóricas, exercícios práticos simulados permitiram que os participantes aplicassem o conhecimento adquirido em situações próximas à realidade de missões de paz. A aplicação de geointeligência em operações humanitárias, missões de estabilização e controle de crises foi um dos destaques, evidenciando o papel crucial da tecnologia para a eficiência e segurança das forças em campo.

A metodologia do curso seguiu padrões adotados nas maiores operações da ONU, capacitando os participantes a utilizar softwares e plataformas de análise geoespacial de última geração, assegurando interoperabilidade e alta performance em missões conjuntas internacionais.

Impacto da capacitação multinacional na integração cultural e no fortalecimento das redes de cooperação internacional

O Curso de Geointeligência para Operações de Paz também representou uma oportunidade ímpar de integração cultural entre civis e militares de diferentes nacionalidades. Participantes oriundos de missões da ONU na África, América Latina e Oriente Médio compartilharam experiências e práticas locais, enriquecendo o aprendizado coletivo e promovendo uma valiosa troca de saberes.

Esse ambiente multicultural contribuiu para o fortalecimento das redes de cooperação internacional, fundamentais para o sucesso das operações de paz. Ao lado da capacitação técnica, a construção de laços pessoais e profissionais favorece a coordenação entre forças de diferentes países, aumentando a confiança e a eficiência das respostas conjuntas em cenários de crise.

A escolha da EsIMEx como sede do curso demonstra a confiança da ONU na capacidade de formação do Exército Brasileiro, reforçando o papel do Brasil como um ator relevante na promoção da paz e da segurança globais.

O protagonismo do Exército Brasileiro no cenário internacional através da diplomacia militar e da formação em inteligência

Ao sediar o GPKI, o Exército Brasileiro reafirma sua estratégia de atuar como vetor de diplomacia militar, aproximando o Brasil das principais iniciativas multilaterais no campo da defesa e segurança. A escolha da EsIMEx para receber um curso de tamanha importância reforça a imagem das Forças Armadas brasileiras como instituições modernas, capacitadas e alinhadas às melhores práticas internacionais.

Além disso, a formação em inteligência militar é uma área estratégica para a projeção do Brasil em foros internacionais. A presença em missões de paz da ONU, a capacitação de tropas de outros países e a constante atualização tecnológica consolidam o país como referência regional em temas de segurança e defesa.

Essa participação ativa em missões e treinamentos internacionais também abre espaço para o fortalecimento de parcerias bilaterais e a expansão do conceito de soft power militar, ampliando a influência do Brasil no cenário global por meio da cooperação e do respeito aos princípios da ONU.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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