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A guerra na Ucrânia atingiu um novo patamar de tensão após o disparo de um míssil balístico hipersônico pela Rússia. O Kremlin classificou o ataque como uma resposta direta ao fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia e advertiu que continuará reagindo a qualquer movimento que considere ameaçador. A novidade no campo de batalha gera apreensão global e pode redefinir os rumos do conflito.
O míssil Oreshnik: características e impacto estratégico
O míssil balístico hipersônico Oreshnik, utilizado pela Rússia, representa uma inovação tecnológica no campo militar. Com velocidades superiores a Mach 5 (cinco vezes a velocidade do som) e capacidade de evasão de sistemas antimísseis, essa arma eleva a sofisticação do arsenal russo.
Comparado a outros mísseis usados no conflito, como os HIMARS e Storm Shadow, o Oreshnik destaca-se pela dificuldade em ser interceptado e pelo poder destrutivo concentrado. Segundo especialistas, o uso dessa tecnologia é um claro sinal de que Moscou busca não apenas atingir objetivos táticos, mas também enviar uma mensagem de superioridade estratégica ao Ocidente.
Resposta russa ao apoio militar ocidental à Ucrânia
O ataque ocorre após a Ucrânia lançar seis mísseis ATACMS, fabricados nos EUA, e outros modelos britânicos, como o Storm Shadow, contra alvos em território russo. O presidente Vladimir Putin e o porta-voz Dmitry Peskov afirmaram que o disparo do míssil hipersônico foi uma resposta direta a essas ações.
Em suas declarações, Putin alertou que a guerra agora adquiriu “elementos de caráter global”, devido à intervenção crescente de potências ocidentais. Peskov reforçou que a Rússia reagirá a decisões que considere imprudentes, deixando claro que os limites para retaliações podem ser expandidos caso suas preocupações não sejam levadas em conta.
Por outro lado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy qualificou o uso do novo míssil como uma “escalada severa” e pediu uma condenação enérgica da comunidade internacional. As declarações de ambos os lados refletem o aumento da polarização e a iminência de novos embates no campo político e militar.
Perspectivas futuras e riscos de escalada no conflito
Com o uso de armamento hipersônico, o conflito avança para um nível de sofisticação que preocupa a comunidade internacional. A falta de um diálogo eficaz entre os governos de Putin e Biden alimenta a possibilidade de retaliações mais severas, ampliando o risco de um confronto direto entre grandes potências.
Na esfera diplomática, analistas veem o episódio como um ponto crítico que pode tanto incentivar uma busca por negociações quanto aprofundar a polarização global. A continuidade do fornecimento de armamento à Ucrânia pelo Ocidente será um fator decisivo para os próximos movimentos russos.
Enquanto isso, a segurança da Europa segue sob ameaça, com países-membros da OTAN reforçando suas capacidades militares. A escalada do conflito representa um alerta para líderes globais sobre a urgência de prevenir um desdobramento que extrapole as fronteiras da Ucrânia e da Rússia, atingindo proporções ainda mais alarmantes.
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