Com o objetivo de promover a pesquisa científica na região antártica, em janeiro de 1982, foi criado o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). O Brasil é um Membro Consultivo do Tratado da Antártica desde 1983, o que garante a plena participação do país nos processos decisórios relativos ao Continente Antártico.
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Inóspita e com papel essencial nos sistemas naturais globais, a Antártica controla circulações atmosféricas e oceânicas, influenciando o clima e a condição de vida em todo planeta. Devido à sua importância ambiental, geopolítica e econômica, a região torna-se um território estratégico para exploração e pesquisa.
A Antártica possui a maior reserva de água doce do planeta, é rica em recursos minerais, ainda não explorados em função das diretrizes estabelecidas pelo Protocolo de Madri, além de ser um importante produtor de biomassa de krill antártico, elemento base da cadeia alimentar de espécies marinhas.
O PROANTAR tem como propósito promover pesquisa diversificada, contribuir para a plena participação do Brasil no Sistema do Tratado da Antártica (STA), colaborar com a promoção da proteção do meio ambiente antártico, desenvolver tecnologias que minimizem o impacto da presença humana no ambiente antártico, entre outros.
Desde 2013, em apoio às operações de logística, pesquisa e transporte, as embarcações DGS XH 600 FH integram o cotidiano dos integrantes do PROANTAR.
As embarcações DGS XH 600 FH medem 6 metros, sua propulsão é feita por motor de popa, suporta carga até 2.000 kg e tem capacidade para transportar até oito pessoas.
A DGS se orgulha em participar de um programa tão importante para a ciência do país.
