Eletronuclear e Nuclep: União para o futuro do setor nuclear

Foto: Comunicação/ NUCLEP
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Em uma visita marcada pela reafirmação de uma colaboração estratégica, o presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo Leite, acompanhado de seu chefe de gabinete, André Luiz Rodrigues Osório, reforçou a importância da parceria com a Nuclep para o desenvolvimento do setor nuclear brasileiro. O encontro, que ocorreu nesta segunda-feira (22), destacou a prontidão dos equipamentos destinados à usina de Angra 3, essenciais para o avanço do programa nuclear do país.

Histórico da Parceria

A parceria entre Eletronuclear e Nuclep teve início na década de 1980, num momento em que o Brasil buscava consolidar sua posição no setor nuclear global. Desde então, as duas empresas têm colaborado em diversos projetos cruciais, contribuindo significativamente para o desenvolvimento e a evolução do setor nuclear brasileiro. A construção da usina nuclear de Angra 2, por exemplo, foi um marco dessa cooperação, demonstrando a capacidade técnica e o compromisso de ambas as instituições.

Ao longo dos anos, essa parceria se fortaleceu e se expandiu, abrangendo não apenas a construção de usinas, mas também a manutenção e a modernização dos equipamentos nucleares. Os projetos conjuntos têm gerado avanços tecnológicos importantes e promovido a capacitação de profissionais especializados, fundamentais para a sustentabilidade do setor.

Preparação dos Equipamentos

Foto: Comunicação/ NUCLEP

Durante a visita à Nuclep, o presidente da empresa, Carlos Henrique Silva Seixas, destacou a excelência na conservação dos equipamentos destinados à usina de Angra 3. Entre os principais itens prontos para instalação estão o vaso do reator, que se encontra em perfeito estado de conservação desde o contrato firmado em 1981, e quatro geradores de vapor. “A cada dois anos, é feita a inspeção de qualificação e certificação dos equipamentos para serem operados a qualquer momento. Assim que determinado, podem ser instalados em Angra 3”, afirmou Seixas.

A dedicação das equipes da Nuclep na manutenção desses equipamentos foi elogiada por Lycurgo, que ressaltou a importância da empresa para o setor nuclear. Segundo ele, a expectativa é que “até o final do ano, possamos finalmente tirar Angra 3 do papel e retomar sua grande força.” Até lá, a Nuclep cumpre um papel fundamental na manutenção desses equipamentos, trazendo reconhecimento à importância da empresa.

Perspectivas Futuras

Foto: Comunicação/ NUCLEP

A parceria entre Eletronuclear e Nuclep não se limita à conclusão de Angra 3. Com um olhar voltado para o futuro, ambas as empresas vislumbram novos projetos e iniciativas que prometem fortalecer ainda mais o setor nuclear brasileiro. Seixas ressaltou que a concretização de Angra 3 será um passo vital para a descarbonização no Brasil e poderá impulsionar um programa nuclear renovado, com novas usinas sendo implementadas.

A colaboração entre Eletronuclear e Nuclep continua sendo um exemplo de como parcerias estratégicas podem promover o progresso tecnológico e a inovação. Além disso, esse relacionamento proporciona um incentivo constante para que os funcionários de ambas as empresas busquem a excelência em seus trabalhos, assegurando que o Brasil mantenha sua relevância no cenário nuclear global.

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Apoio

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).