O Treinamento de Procedimentos de Emergência ministrado pela EFAI é largamente conhecido e reconhecido pela comunidade de asas rotativas do Brasil. O treinamento já foi ministrado para pilotos de outros países latino-americanos como Argentina, Chile e Venezuela. Também, e em maior escala, o treinamento já foi ministrado para pilotos da Esquadra de Helicópteros da Polícia Nacional de Angola (atualmente, Unidade de Aviação da Polícia Nacional), que forma e recicla seus pilotos na EFAI desde 2006. Agora, a atividade chega ao Grupamento Tático Aéreo do Amapá .

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Fundado em junho de 2006, o Grupamento Tático Aéreo do Amapá – GTA-AP, vinculado à Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado, está sediado no aeroporto de Macapá.

A Unidade, composta por tripulantes membros da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, opera de forma coordenada realizando missões policiais, de combate a incêndios e resgate aeromédico. O GTA-AP teve suas atividades paralisadas em 2010, retomando o cumprimento de suas missões em prol da população Amapaense em dezembro de 2015, após a aquisição pelo Governo do Estado de um helicóptero modelo HB350 B2, o Gavião Uno.

O cumprimento a bom termo da gama de missões atribuídas ao GTA-AP depende fortemente do treinamento de seus tripulantes, e há que se lembrar que emergências acontecem independentemente da tarefa que está sendo cumprida. Assim, além do treinamento específico para cada tipo de missão, os pilotos devem estar preparados para conduzir a aeronave para um pouso seguro após uma falha total de potência ou de qualquer outro sistema.

Contribuindo para o aprimoramento técnico dos pilotos do GTA-AP, a EFAI recebeu em sua sede, no período de 22 a 26/02, a primeira turma de pilotos daquela UAP para a realização do Treinamento de Procedimentos de Emergência (TPE).

Foram realizados treinamentos de falha do sistema hidráulico, trabalhada com o pouso corrido e com pouso a partir do voo pairado com este sistema inoperante; falha do governador, efetuando tanto o pouso quanto a arremetida com esse sistema degradado; pouso sem a utilização dos pedais simulando a falha do comando de passo e falha do acionamento do rotor de cauda, sendo neste último caso realizado o pouso em autorrotação sem a utilização dos pedais. Foram, ainda, realizados treinamentos de pouso em autorrotação com o motor desengranzado até a parada completa da aeronave no solo (simulação da condição real de perda de motor), sendo essas realizadas a partir de uma condição de voo cruzeiro com pouso em frente ou com curvas de 90º, 180º e 360º; durante a decolagem, desde o pairado dentro do efeito solo até 60 Kt com incrementos de 10 Kt; no pairado fora do efeito solo; durante o taxi e durante a aproximação.

Concluído o treinamento dessa primeira turma, composta por 3 pilotos, foram voadas 9,0 horas e realizados 122 pousos, sendo 70 em autorrotação.

Fonte: Portal BIDS