Lançamento de flores em homenagem aos Mortos da Marinha em Guerra

Ecos de Bravura: Marinha do Brasil Honra a Memória de Seus Heróis em Cerimônia no Rio de Janeiro

No último dia 28 de julho, a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro foi palco de uma cerimônia de grande magnitude emocional e simbólica. Em memória aos mortos da Marinha em Guerra, a Marinha do Brasil (MB) realizou um evento de recordação no Mausoléu do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial. Essa data, carregada de simbolismo, evoca o emborcamento da Corveta Camaquã em 21 de julho de 1944, relembrando todos os marinheiros que bravamente deram suas vidas em conflitos navais que o Brasil se engajou ao longo de sua história.

Uma Cerimônia Digna de Respeito e Admiração

Momento de aposição das coroas de flores

O evento foi presidido pelo Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Wladmilson Borges de Aguiar, com a presença de Ex-Ministros e Comandantes da Marinha, Chefes Navais, membros do Almirantado, Oficiais Generais, do Presidente do Centro de Capitães da Marinha Mercante, representantes do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira. A cerimônia contou também com a participação da comunidade marítima, Corpo de Bombeiros Militares, Guarda Municipal, Escoteiros do Mar, aspirantes da Escola Naval e alunos da Escola de Formação da Marinha Mercante e do Colégio Militar do Rio de Janeiro.

Ex-combatentes homenageados na cerimônia.

Discursos que Exaltam o Valor do Serviço Marítimo

Durante o evento, um discurso memorável foi proferido pelo Presidente do Centro de Capitães da Marinha Mercante, Capitão de Longo Curso Plínio Rodrigues Calenzo. Nele, destacou-se o fascínio e a influência que o mar exerce, bem como sua importância histórica para uma nação. A Ordem do Dia do Comandante da Marinha lembrou os vários episódios em que nossos marinheiros se sacrificaram pelo país, estreitando os laços de cooperação entre as Marinhas de Guerra e Mercante e instigando todos os “marinheiros” e servidores a manterem acesa a chama do fogo sagrado, rumo a uma Marinha moderna, aprestada e motivada.

Um Reconhecimento Eterno

Após uma oração solene proferida pelo Capelão-Chefe da Marinha, uma emocionante aposição floral foi feita em memória dos que pereceram em combate, acompanhada do lançamento de pétalas ao mar pelos tripulantes do Aviso de Patrulha (AviPa) “Anequim”. Em uma homenagem adicional, os componentes do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro realizaram o disparo de cargas de fuzilaria, executaram a Marcha Fúnebre e os toques de Silêncio, de Alvorada e Vitória. Para encerrar, foi executada a canção da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG) e a canção dos Combatentes da Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Essas ações simbolizam o reconhecimento eterno por aqueles que se imortalizaram no mar à serviço da Pátria.

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