Imagem: Defesa em Foco

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou uma investigação detalhada sobre o uso de chips semicondutores originários da China nas linhas de produção nacionais e na base industrial de defesa. Esta pesquisa surge em um contexto de crescente preocupação com a segurança nacional e a dependência tecnológica.

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Objetivo da Investigação

O principal objetivo da investigação é entender como as empresas norte-americanas estão utilizando semicondutores atuais e de legado (chips fabricados com tecnologia mais antiga). A pesquisa precede a implementação de um novo programa de subsídios, que totalizará US$ 40 bilhões, visando fortalecer a produção nacional e reduzir riscos à segurança nacional.

Contexto e Preocupações com a China

O governo chinês, ao longo da última década, investiu aproximadamente US$ 150 bilhões na indústria de semicondutores, criando uma situação de desigualdade em relação aos EUA e outros países. A Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, expressou preocupação com as práticas da China na expansão de suas firmas de chip de legado.

Reações a Desenvolvimentos Recentes

Recentemente, o lançamento de chips avançados pela China, como o Kirin 9000s da Huawei, atraiu a atenção das autoridades dos EUA. Preocupações específicas incluem o suporte para redes 5G e o nível de complexidade desses componentes, que supostamente excede o esperado sob as sanções estadunidenses.

Planos Futuros do Departamento de Comércio

A Secretária Raimondo revelou que o Departamento de Comércio dos EUA planeja fazer cerca de uma dúzia de investimentos estratégicos no próximo ano, incluindo aplicações bilionárias para remodelar a indústria de semicondutores do país. Há também um programa de dedução de impostos para empresas do setor até 2027, buscando incentivar a construção e modernização de fábricas de chips.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).