Diretor-Geral de Navegação, Diretor de Hidrografia e Navegação, Adido Naval do Brasil nos Estados Unidos e demais integrantes da delegação brasileira em Nova Iorque

Entre os dias 14 e 18 de novembro, a Delegação Brasileira, chefiada pelo Embaixador Ronaldo Costa Filho, participou da 56ª Reunião da Comissão de Limites da Plataforma Continental em Nova Iorque. Na ocasião, foi dada continuidade à análise da submissão parcial revista de limite exterior da plataforma continental para a margem equatorial, com o objetivo de determinar o limite da área marítima na qual o Brasil exercerá direitos de soberania para a exploração e o aproveitamento dos recursos naturais do leito e subsolo marinhos.

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Composta por representantes da Missão Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas, da Marinha do Brasil e da Comunidade Científica do país, a Delegação Brasileira conduziu duas apresentações técnicas com foco na base do talude da região sul do cone do Amazonas, mais conhecida na literatura científica como mega deslizamento Pará-Maranhão. Ambas foram realizadas para os peritos da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), designados para compor a subcomissão que analisa o pleito brasileiro.

Em 17 de novembro, foi a vez da Subcomissão conduzir apresentação sobre a situação da análise da submissão brasileira até então. A avaliação apontou uma perspectiva positiva, visto que as partes norte e central do Cone Submarino do Amazonas já estão com os seus pontos de pés do talude aprovados, o que sinaliza que o limite exterior da plataforma continental naquela parte deve ser muito próximo do que consta na atual submissão brasileira.

A Diretoria de Hidrografia e Navegação é o braço executivo do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC), programa do Governo Federal instituído pelo Decreto nº 98.145, de 15 de setembro de 1989, sob a coordenação da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), com o propósito de estabelecer o limite exterior da Plataforma Continental Brasileira no seu enfoque jurídico.

 

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).