Nessa terça-feira (17), foi assinado acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Defesa e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para o Programa de Pesquisas no Exterior em Áreas Estratégicas para a Defesa Nacional (PROPEX–Defesa). A iniciativa será destinada a 50 pesquisadores civis e militares que desejam realizar formação ou capacitação em áreas estratégicas para Defesa.

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Essas bolsas de estudo ofertadas no exterior são destinadas à capacitação de alto nível para pesquisadores nas áreas nuclear, espacial, cibernética, de biossegurança e de biodefesa. No programa, a Capes apoiará os pesquisadores civis. Já o Ministério da Defesa e as Forças Armadas apoiarão os acadêmicos militares.

“Essa parceria com a Capes não é de hoje. Já vem de longa data. Como cidadãos brasileiros, civis e militares, queremos o bem para o País. E não é um custo. É um investimento que a nossa sociedade requer e esse programa trará grandes resultados para o Brasil”, destacou o Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto (SEPESD/MD), Tenente-Brigadeiro do Ar da reserva Jeferson Domingues de Freitas.

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O Programa enquadra-se nas diretrizes da Capes, de indução temporária de áreas estratégicas da política brasileira de ciência e tecnologia, e consiste em conceder apoio financeiro aos projetos de pesquisa entre instituições nacionais e internacionais. O PROPEX-Defesa irá promover pesquisas e estudos relevantes na área de Defesa desenvolvidos por Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras, Institutos de Pesquisa (IP) brasileiros e órgãos do Ministério da Defesa e das Forças Armadas.

“Muito nos orgulha a parceria. Acreditamos no PROPEX. É uma honra para a Capes participar desse projeto coletivo de alta formação dos nossos pesquisadores. A Ciência, quando se une por meio de parcerias e tem por objetivo a alta formação, está colaborando para compor processos de formação democráticos”, ressaltou a Presidente da Capes, Cláudia Mansani Queda de Toledo.

Além disso, o PROPEX-Defesa será um indutor do conceito Tríplice Hélice – academia, setor empresarial e governo, e contribuirá com o fortalecimento da Base Industrial de Defesa. Também contribuirá na promoção da internacionalização e na interação entre civis e militares, na pesquisa, em temas de interesse estratégico para defesa e sociedade e, consequentemente, no emprego dual dos produtos das pesquisas, o que traz benefícios a todos.

“Vai permitir que mais pesquisadores, civis e militares possam se envolver e entender um pouco mais da nossa atividade e do nosso papel perante a nossa sociedade. Sem pesquisa, sem ciência e sem desenvolvimento nessa área, teremos muita dificuldade de alcançar patamares mais elevados para nosso País”, disse o diretor de Ensino do Ministério da Defesa, General de Divisão Paulo Roberto Viana Rabelo.

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Com a assinatura deste termo, o próximo passo será o lançamento oficial do programa e a divulgação do edital.

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Participaram, ainda, da cerimônia o futuro diretor de Ensino (DEPENS/MD), General de Divisão Edson Skora Rosty; o Gerente da Divisão de Cooperação Acadêmica (DICOOP/MD), Coronel Celso Bueno da Fonseca; o Assessor da SEPESD/MD, Coronel Nilo Sérgio Machado Azevedo; o coordenador da DICOOP, Tenente-Coronel Ben-Hur de Albuquerque e Silva; o Chefe de Gabinete da Capes, Dárson Astorga De La Torre; e demais diretores da Capes.

Fotos: Naiara Demarco – CCS/CAPES

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).