A Matera, empresa de tecnologia especializada em serviços  para o mercado financeiro, e a Kryptus, multinacional brasileira de criptografia e segurança cibernética, acabam de anunciar um acordo para oferecer soluções que garantem a segurança das chaves criptográficas nas transações via PIX, sistema de pagamentos instantâneos brasileiro.  Motivada pela alta demanda por segurança, tanto por parte das instituições financeiras quanto dos consumidores, a parceria vai oferecer ao mercado soluções que garantem transações seguras para pagamentos instantâneos e pix.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Com apenas dois meses de operação, o PIX já registrava mais de 116 milhões de chaves e 92 milhões de transferências, responsáveis pela movimentação de mais de R$ 83 milhões. Os dados são da última divulgação do BC, realizada em dezembro de 2020. A agilidade do sistema, no entanto, também atraiu a atenção de criminosos, que já aplicam os mais diversos tipos de golpes, causando prejuízos a instituições financeiras de diversos portes.

De acordo com Roberto Gallo, CEO da Kryptus, toda transferência entre contas e bancos gera uma mensagem com as informações da transação para que o BC possa verificar a autenticidade da operação. “A chave criptográfica, uma espécie de assinatura que autentica essa mensagem, deve ficar armazenada em um HSM, que funciona como um cofre impenetrável”, explica. “É a única forma de garantir a segurança desses dados”.

A Matera, que desenvolve tecnologias para o core bancário das instituições financeiras responsáveis pela realização de cadastros e saldos das contas, TEDs, DOCs, transações PIX e geração de boletos bancários, entre outros, homologou, o kNET, da Kryptus, único dispositivo HSM (Hardware Security Module) brasileiro certificado FIPS. O uso de HSM não é obrigatório, mas é recomendado pela Matera e pelo BC.

Fonte: Portal BIDS