Corrida quântica: impactos e oportunidades para o setor naval e marítimo

Navios militares navegando em oceano digital global.
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A revolução das tecnologias quânticas já não é mais uma promessa distante: ela está moldando o presente e promete redefinir o futuro de setores estratégicos como o marítimo e o naval. De comunicações ultra seguras a sensores oceânicos avançados, a chamada corrida quântica mobiliza investimentos globais e abre novas oportunidades para o Brasil fortalecer sua presença na Economia Azul.

Transformação técnica: comunicações, sensores e computação quântica

As comunicações quânticas oferecem um novo patamar de segurança cibernética, com sistemas praticamente imunes a interceptações, o que é vital para operações marítimas sensíveis e defesa naval. A computação quântica, por sua vez, promete revolucionar a capacidade de processamento de dados, otimizando rotas, estratégias logísticas e decisões em tempo real em ambientes complexos como os oceanos. Além disso, os sensores quânticos trarão avanços inéditos no monitoramento oceânico, com precisão sem precedentes na detecção de mudanças ambientais e na vigilância de áreas estratégicas, contribuindo para a preservação e o controle marítimo.

Inovação azul: impactos sociais e sustentáveis

A convergência entre tecnologias quânticas e a Economia Azul abre um novo capítulo para o desenvolvimento socioeconômico. O uso de tecnologias de ponta para gestão e exploração sustentável dos mares impulsiona a geração de empregos qualificados, promove inovações verdes e fortalece a soberania nacional sobre seus recursos marítimos. Iniciativas voltadas à segurança, navegação e monitoramento ambiental permitem a construção de cadeias produtivas mais resilientes e ambientalmente responsáveis, alinhadas com os compromissos globais de proteção dos oceanos e da biodiversidade marinha.

Brasil na corrida quântica: parcerias estratégicas e fortalecimento naval

O Brasil oficializou sua entrada na corrida quântica em 2022, com projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) focados no desenvolvimento da computação quântica nacional. No setor naval, esse movimento é acompanhado de perto pelo Cluster Tecnológico Naval, que fomenta parcerias estratégicas com startups inovadoras como a Dobslit, especializada em tecnologias quânticas. Essa articulação entre governo, indústria e inovação reforça o compromisso de posicionar o Brasil como um player relevante no cenário internacional, desenvolvendo capacidades autônomas e tecnologias críticas para o fortalecimento da defesa e da indústria marítima.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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