Em uma demonstração marcante de colaboração e técnica, o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” da Marinha Brasileira e o Navio de Apoio Logístico (NApLog) “Jacques Chevalier” da Marinha Nacional da França realizaram um exercício conjunto de Transferência de Óleo no Mar (TOM) nas proximidades de Cabo Frio (RJ). Este evento, ocorrido ontem (21), é um exemplo significativo da sinergia entre as marinhas de dois países historicamente aliados.

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O propósito central do exercício foi avaliar e aprimorar a capacidade de reabastecimento de navios no mar, um aspecto crucial para garantir maior autonomia e prolongar a permanência das embarcações em áreas de operação. Durante o exercício, o “Jacques Chevalier” desempenhou o papel de fornecedor, bombeando combustível para o “Atlântico”, que atuou como receptor. O método empregado neste processo é capaz de transferir impressionantes mil litros de óleo por minuto.

Interoperabilidade e Fraternidade Marítima

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O Comandante do NAM “Atlântico”, Capitão de Mar e Guerra Eugenio Campos Huguenin, destacou a importância do exercício: “O êxito desta operação reflete os intensos treinamentos realizados pela nossa tripulação. Além disso, a colaboração com a Marinha francesa reforça a interoperabilidade e o intercâmbio de conhecimentos entre os dois países, evidenciando o respeito e a fraternidade que unem Brasil e França.”

Manobras Táticas e Operações Aéreas

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Além do TOM, o exercício incluiu manobras táticas como Leap Frog (aproximação) e Light Line (manutenção de posição e distância), explorando táticas de abordagem e interrogação. Uma equipe de Mergulhadores de Combate (MEC) da Marinha do Brasil executou um destacamento por fast rope do “Atlântico” para o “Jacques Chevalier”, realizando inspeções e interrogatórios. Em um intercâmbio de papéis, o navio francês também realizou treinamentos similares.

Adestramentos Aeronavais

Para fortalecer ainda mais a interoperabilidade, pilotos e aeronaves do Comando da Força Aeronaval, incluindo modelos Seahawk, Super Cougar e Wild Lynx, realizaram exercícios de qualificação e requalificação de pouso a bordo do NAM “Atlântico”, abrangendo até voos noturnos. Houve também treinamento em transporte de carga externa, aumentando a capacidade operacional das aeronaves.