A primeira policial brasileira em serviço na missão da Organização das Nações Unidas (ONU) na República Centro-Africana (Minusca), é a paraense Darilene Monteiro. Para ela, a atuação feminina tem forte impacto nos esforços internacionais para apoiar a estabilização.

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Em terras centro-africanas, as forças das Nações Unidas protegem civis, apoiam e capacitam as forças de segurança. A instabilidade no país do centro da África começou em 2012 com grupos que resistiam à autoridade do governo e acabaram em conflitos intercomunitários.

“Eu creio que a mulher é de grande importância aqui na missão. Ela consegue desenvolver seu trabalho com a mesma eficácia que os homens. A presença feminina favorece ações estratégicas na prevenção de conflitos e ações menos violentas nas negociações sobre conflitos e na ordem de proteção de civis. Eu trabalho no distrito 8 em Bangui”, afirma.

“E lá eu tenho a oportunidade de fazer diversas patrulhas. Nós trabalhamos com patrulhas nas diversas comunidades, onde nós temos a oportunidade de conversar com as pessoas, conhecer seus problemas, suas necessidades, suas dificuldades e nós estamos ali justamente para oferecer esse apoio social”, destaca

Mais de 400 oficiais da polícia de vários países partilham os desafios de uma nação que tenta se reerguer, um ano após a assinatura do acordo de paz entre o governo e 14 grupos armados. Quase um terço da força policial da ONU é composta por mulheres.

Ciente dos desafios da sua primeira missão como boina-azul, Darilene destaca como as cores do Brasil fazem a diferença ao estabelecer uma “ponte” entre populações divididas por anos de conflito na República Centro-Africana.

CONFIANÇA

“Para oferecer confiança e para transmitir confiança para essas pessoas. E oferecer segurança. Nosso trabalho também consiste em orientar, ajudar a polícia local. Em algumas orientações, nós transmitimos o melhor do nosso policiamento do nosso país para esses policiais locais, justamente para que eles possam melhor servir à sociedade centro-africana, da República Centro-Africana, e melhor servir à população.”

A imagem da bandeira do Brasil vem gravada na manga esquerda do uniforme policial. Este símbolo gera nas pessoas a vontade de saber mais sobre os esportes brasileiros, principalmente o futebol, bem como sobre os jogadores. A policial reitera que está empenhada em dar seu melhor diante da múltipla responsabilidade de representar a polícia de seu país e a própria Organização das Nações Unidas.

É nesse ambiente que Darilene enfrenta desafios que incluem acompanhar as autoridades na transição no país que, em dezembro de 2020, realizará eleições presidenciais e legislativas. (ONU News).

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).