Imagem: PX Here

Recentemente, os usuários começaram a ser avisados sobre os novos termos e mudanças nas políticas de privacidade no WhatsApp. O que mais chamou atenção nas alterações, que devem entrar em vigor em 8 de fevereiro, é a ideia do compartilhamento de informações com o Facebook.

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Aceitar os termos é obrigatório — isso se o usuário ainda quiser usar o mensageiro. Caso isso não aconteça, a empresa afirma que, após a data estipulada, a conta dos usuários será suspensa, e só retornará ao clicar em concordar com as alterações.

No entanto, essa obrigatoriedade e a ideia de ter as informações compartilhadas com outra plataforma – mesmo que, como destaca a empresa, apenas em funções como o carrinho de compras em bate-papos com lojas – pode assustar algumas pessoas.

Para ajudar com isso, separamos alguns aplicativos de conversa para quem não deseja compartilhar seus dados com o Facebook – ou simplesmente não queiram aceitar os novos termos. Confira!

Alternativas ao WhatsApp

Signal

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Signal oferece sistema que protege as mensagens dos usuários. Foto: Divulgação

Atualmente, o Signal é considerado um dos mensageiros mais seguros disponíveis. Isso porque, com a ajuda de um sistema próprio, o app é capaz de comprovar a identidade dos participantes da conversa. Por meio de uma ferramenta que gera um código único – que deve ser enviado por outro meio, como e-mail, por exemplo. Com isso, apenas o real destinatário da conversa pode acessar o conteúdo.

Sendo uma opção gratuita, o Signal traz chamadas de voz/vídeo em HD, opções avançadas para a edição de imagens e até a possibilidade de personalizar os alertas para cada um de seus contatos.

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Quem precisa utilizá-lo no PC, também gostará de saber que o Signal tem versões para Windows, Mac e Linux, que podem ser baixadas por meio de seu site oficial.

Wire

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Wire pode ser integrado com softwares corporativos. Foto: Divulgação

O Wire também tem como foco a privacidade de dados. O software oferece contas pessoais, recursos de mensagens criptografadas e segurança. Há também a opção de integrar o aplicativo a sistemas e serviços corporativos.

Librem Chat

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Librem permite criar uma conta apenas com o endereço de e-mail. Foto: Divulgação

pesar de ser a opção com menos recursos disponíveis da lista – isso se compararmos com o Telegram, por exemplo -, o Librem Chat também é uma opção a ser considerada, já que também possui criptografia de ponta a ponta em suas conversas.

Aqui, os usuários criam uma conta usando seu endereço de e-mail e, a partir disso, podem conversar por texto ou chamadas de vídeo e de voz.

Telegram

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Telegram é uma das alternativas mais famosas disponíveis atualmente. Foto: Divulgação

Telegram também é bastante popular entre os utilizadores de mensageiros. A principal novidade do app é a possibilidade de criação de canais para envio de conteúdo e outros recursos exclusivos.

Para os adeptos de vários dispositivos, vale lembrar que o Telegram já possui um sistema de login em vários aparelhos.

Threema

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Apesar de pago, o Threema promete alta segurança. Foto: Divulgação

O Threema, segundo a própria empresa, é um mensageiro especializado em privacidade e que não exige números de telefone para que uma conta seja verificada. Com isso, os usuários têm mais privacidade, principalmente em relação à identidade e dados demográficos. Os utilizadores podem criar um nome de usuário exclusivo, que contém oito dígitos, e pode ser compartilhado por QR Code.

Wickr.Me

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App não armazena mensagens ou senhas dos usuários. Foto: Divulgação

O Wickr.Me oferece, assim como os anteriores, possibilidade de enviar mensagens pessoas e fazer chamadas de voz com foco em privacidade de dados. Os usuários também podem enviar mensagens que desparecem ou definir um limite para que toda a conversa desapareça. Além disso, o Wickr não armazena mensagens ou senhas no aplicativo.

Viber

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Viber oferece sistema para conversa multiplataforma. Foto: Divulgação

O Viber é uma opção para quem gosta de participar de grandes grupos. Isso porque, há a possibilidade de criação de conversas com até 250 pessoas. Além disso, o app oferece uma funcionalidade bastante fácil e intuitiva para esconder conversas.

Aqui, também está presente a opção multiplataforma. A empresa promete que os usuários podem participar de conversas mesmo que não estejam com seu telefone. Isso pode ser feito por outros aparelhos em que a conta estiver logada, como tablets e computadores.

Kik

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Kik permite criar grupos usando apenas hashtags. Foto: Divulgação

O grande destaque do Kik é a possibilidade de criar uma conta sem a necessidade de informar um número de telefone. A ideia é dar mais segurança para que os usuários consigam conversar sem a necessidade de compartilhar seu número. Além disso, é possível criar grupos com até 50 pessoas usando apenas hashtags.

Fonte: Olhar Digital

 

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).