O Guardião Cibernético 3.0 é um exercício simulado de atividades práticas de proteção cibernética, com a participação de líderes e especialistas de tecnologia da informação. Coordenado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), localizado em Brasília (DF), o evento ocorre de 5 a 7 de outubro e reúne 65 organizações e 350 especialistas em tecnologia da informação dos setores estratégicos do Brasil, entre civis e militares. A ação consta no calendário do Ministério da Defesa como parte da Estratégia Nacional de Segurança do País.

Nessa quarta-feira (6), o exercício promoveu um encontro com autoridades e imprensa, com o objetivo de apresentar parte da programação. Participaram, o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno Ribeiro Pereira e o Ministro de Estado da Defesa, Walter Souza Braga Netto, além do Chefe de Logística e Mobilização do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues.i2110714441408545

O Coordenador do Exercício Guardião 3.0, Contra-Almirante Rucley Cantarin, comenta sobre as conquistas da atividade. “Esse é o maior ganho do exercício: possibilitar um ambiente em que as discussões de possíveis soluções, temática envolvendo cada um dos incidentes cibernéticos e que atinge uma ou outra infraestrutura crítica, seja discutido em um ambiente conjunto, cooperativo e interagências”, explica.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

O Exercício Guardião Cibernético conta com a participação de representantes de órgãos ligados à Defesa Cibernética das Forças Armadas, com destaque para o Centro de Tecnologia da Informação da Marinha (CTIM), Centro Integrado de Telemática do Exército (CITEx) e i2110714441303188Centro de Computação da Aeronáutica de Brasília (CCA-BR), os quais integram equipe conjunta para tratamento de incidentes de rede durante o exercício.

Conforme o Subchefe do Estado-Maior Conjunto do ComDCiber, Coronel de Artilharia Luiz Claudio Cunha, militares das três Forças estão envolvidos em todas as etapas do exercício. “Temos militares inseridos no setor defesa, participando dentro de um gabinete de crise e temos aqueles que compõem a nossa Direção de Exercício (Direx) e as simulações construtiva e virtual”, salienta.

Saiba o que é o Guardião Cibernético 3.0i2110714461804919

A atividade tem o propósito de incrementar a proteção do espaço cibernético no âmbito da Defesa, por meio da atuação colaborativa junto a infraestruturas críticas dos seguintes setores: água, elétrico, financeiro, nuclear, telecomunicações e transportes. Em uma plataforma virtual, é instalado um cenário hiper-realista, criado sob medida, onde são realizados os ataques. Os participantes precisam tomar decisões em tempo real para defender as infraestruturas críticas instaladas no cenário.

O Chefe do Departamento de Gestão Estratégica do ComDCiber, Brigadeiro Intendente Luiz Fernando Moraes da Silva, comentou acerca da contribuição da FAB no Guardião Cibernético 3.0. “A Força Aérea contribui i2110714461903904aqui com os exercícios dentro do ambiente de simulação construtiva da defesa, do ambiente de simulação virtual com nossas equipes de Tecnologia da Informação e dos Centros de Computação, de forma que esta atuação conjunta permite uma interoperabilidade maior, bem como a troca de experiência entre as Forças Singulares e a potencialização da Defesa Cibernética dentro do MD e das Forças”, destaca.

O Chefe da Seção de Comando e Controle da Terceira Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Coronel Aviador Claudio Duarte Faria, conta que, representando também a FAB, participam as equipes do Núcleo de Defesa Cibernética da Aeronáutica. “Esta é uma nova Unidade Operacional, que estamos formando, dedicada a nossa capacidade de defesa dos nossos meios e serviços à sociedade no ciber espaço”, diz.i2110714441304724

Por fim, o Coordenador de Carga Aérea da Secretaria de Aviação Civil, Nilo Arthur Ferreira, que esteve no evento como organização civil, ressaltou o cumprimento da integração. “O exercício promoveu a integração dessas estruturas de segurança cibernética das empresas e organizações de aviação civil”, finaliza.

Confira aqui o vídeo da matéria.

Fotos: Sargento Müller Marin/CECOMSAER

Vídeo. Soldado A. Soares/CECOMSAER

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).