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A segurança prisional brasileira passará por um processo de modernização com a incorporação de tecnologias não letais (NLT). A CONDOR Non-Lethal Technologies, empresa do Grupo EDGE, assinou um contrato inicial de R$ 7 milhões com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) para fornecer soluções inovadoras destinadas a aprimorar a segurança e o controle dentro do sistema prisional. O acordo foi firmado durante a Exposição Internacional de Defesa (IDEX) 2025, em Abu Dhabi, e faz parte de um projeto maior, com previsão de investimentos de R$ 45 milhões.
O impacto das tecnologias não letais na segurança prisional
O uso de tecnologias não letais representa um avanço significativo na segurança do sistema penitenciário brasileiro. Essas soluções oferecem meios eficazes de contenção de crises e controle de distúrbios dentro das unidades prisionais, garantindo maior segurança tanto para os policiais penais quanto para os detentos.
Entre os principais benefícios do uso dessas tecnologias estão:
- Redução de ferimentos graves durante intervenções em situações de crise;
- Maior controle e prevenção de motins e rebeliões nas unidades prisionais;
- Proteção dos agentes penitenciários, proporcionando ferramentas mais seguras para a aplicação da força;
- Preservação da integridade dos detentos, minimizando o uso de armamentos letais.
O Coordenador-Geral de Classificação e Movimentação de Presos da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal, Carlos Luís Pires, destacou que esse investimento fortalece o compromisso do Brasil com uma segurança pública mais moderna e eficaz. “A segurança pública e a gestão penitenciária são pilares fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. Com este projeto, damos um passo concreto rumo a um sistema prisional mais seguro, moderno e alinhado às melhores práticas globais.”
Em diversos países, o uso de tecnologias não letais tem se mostrado eficiente na redução da violência carcerária e no fortalecimento da segurança penitenciária. O investimento brasileiro segue essa tendência, consolidando uma abordagem mais profissional e humanizada para a gestão de crises no sistema prisional.
O contrato entre CONDOR e SENAPPEN
O contrato inicial de R$ 7 milhões assinado entre a CONDOR e a SENAPPEN cobre a aquisição de um primeiro lote de equipamentos não letais avançados e o treinamento dos policiais penais para seu uso correto e eficaz. Esse investimento faz parte de um projeto maior, com previsão de R$ 45 milhões, que tem como objetivo modernizar a segurança prisional em todo o país.
A parceria contempla:
- Fornecimento de soluções inovadoras de controle prisional baseadas em tecnologias não letais;
- Capacitação dos agentes penitenciários no uso dessas ferramentas, garantindo a correta aplicação dos equipamentos em operações dentro das unidades;
- Expansão do projeto para outras unidades prisionais do país, fortalecendo a modernização do sistema penitenciário brasileiro.
O CEO da CONDOR, Frederico Aguiar, destacou a importância da adoção dessas novas tecnologias: “A CONDOR acredita que o uso de tecnologias não letais altamente eficazes para a aplicação proporcional da força na segurança prisional pode trazer avanços significativos para adoção das melhores práticas da segurança pública no Brasil, em respeito aos Direitos Humanos.”
Com essa iniciativa, o Brasil se alinha a modelos internacionais de segurança prisional, buscando um equilíbrio entre eficiência operacional e respeito aos direitos fundamentais.
O papel da CONDOR e do Grupo EDGE na inovação em segurança
A CONDOR Non-Lethal Technologies, empresa brasileira com mais de 35 anos de atuação, é referência mundial no desenvolvimento de tecnologias não letais (NLT). Seu portfólio inclui soluções inovadoras para controle de distúrbios, segurança pública e defesa nacional, sendo amplamente utilizadas por forças de segurança no Brasil e no exterior.
A empresa faz parte do Grupo EDGE, um dos maiores conglomerados de tecnologia de defesa do mundo, sediado nos Emirados Árabes Unidos. Essa parceria fortalece o posicionamento da CONDOR no mercado global e amplia as possibilidades de inovação e exportação de suas soluções.
Com a implementação desse contrato, a CONDOR reafirma seu compromisso com a modernização da segurança pública e penitenciária no Brasil, fornecendo tecnologias avançadas para tornar a atuação dos agentes mais eficiente, segura e alinhada às melhores práticas internacionais.
O acordo firmado entre CONDOR, Grupo EDGE e SENAPPEN representa um avanço para o setor penitenciário brasileiro, consolidando o país como um pioneiro na adoção de tecnologias não letais para segurança prisional.
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