Comissão Mista aprova atualização da Política Nacional de Defesa

O presidente da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência, Renan Calheiros, e o relator, Esperidião Amin Jefferson Rudy/Agência Senado
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A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência deu um passo importante para o futuro da Defesa Nacional. Em uma reunião marcada pela convergência de prioridades, o relatório atualizado, elaborado pelo senador Esperidião Amin, trouxe à tona temas fundamentais como integração regional, inovação tecnológica e resposta às mudanças climáticas.

Desafios contemporâneos na Política Nacional de Defesa

A Política Nacional de Defesa (PND) reafirma a defesa nacional como indissociável do desenvolvimento do país. Um dos destaques do relatório é a atenção às mudanças climáticas e seus impactos no planejamento militar, com ênfase em preparar as Forças Armadas para lidar com desastres como enchentes e incêndios florestais. Além disso, o documento reforça a importância da defesa cibernética, apontando a necessidade de consolidar o Sistema Militar de Defesa Cibernética em um cenário global onde as ameaças digitais já se configuram como uma guerra silenciosa.

Papel do Brasil na liderança regional e global em defesa

O senador Esperidião Amin sublinhou a relevância do Brasil como líder regional, destacando as parcerias estratégicas com países do Mercosul e dos Brics. Ele defendeu que o Brasil deve exportar não apenas tecnologia militar, mas também doutrina, consolidando sua influência no cenário internacional. Essa postura, no entanto, exige maior transparência e clareza sobre as capacidades militares, como o andamento do Programa de Submarinos, que necessita de mais detalhes para evitar discrepâncias entre as ambições estratégicas e a realidade orçamentária.

Atualizações na Estratégia e no Livro Branco de Defesa Nacional

As atualizações da Estratégia Nacional de Defesa (END) apontam para a consolidação do acesso ao espaço e para a ampliação de iniciativas de ciberdefesa. O Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN), por sua vez, foi criticado pela falta de informações detalhadas sobre os recursos das Forças Armadas e sobre os cronogramas necessários para implementar melhorias. As sugestões do Congresso incluem maior clareza em metas e investimentos, promovendo um debate mais profundo sobre as prioridades da Defesa Nacional.

A aprovação do relatório pela Comissão Mista é um marco na reafirmação do compromisso com a segurança e o desenvolvimento nacional. Agora, os textos seguem para análise da Câmara dos Deputados, com a expectativa de que avancem em direção à construção de uma política de defesa mais transparente, inclusiva e alinhada aos desafios do século XXI.

Com informações da Agência Senado

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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