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ComDCiber sedia VII Fórum Ibero-Americano de Defesa Cibernética no Rio

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Entre os dias 2 e 4 de setembro, o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) sediou o VII Fórum Ibero-Americano de Defesa Cibernética no Rio de Janeiro. O encontro reuniu representantes de 13 países em uma iniciativa para fortalecer a cooperação em defesa cibernética. Durante o evento, os participantes puderam trocar experiências, visitar o Laboratório de Segurança Cibernética do IME e acompanhar a Aula Magna do Curso Superior de Segurança e Defesa Cibernética na Escola Superior de Guerra.

Objetivos e Importância do Fórum Ibero-Americano de Defesa Cibernética

 

O Fórum Ibero-Americano de Defesa Cibernética (FIC) é uma iniciativa fundamental para a promoção da cooperação internacional em um dos campos mais críticos da segurança contemporânea: a defesa cibernética. Com a crescente sofisticação das ameaças digitais e a importância de proteger infraestruturas críticas, governos e instituições militares, a cooperação entre nações se torna cada vez mais vital. O FIC visa justamente fomentar esse intercâmbio de experiências, práticas e conhecimentos entre os países membros, fortalecendo suas capacidades de defesa contra ataques cibernéticos.

Os objetivos do FIC incluem a promoção de diálogos sobre estratégias, políticas e tecnologias de defesa cibernética, além do desenvolvimento de projetos conjuntos e da padronização de protocolos de resposta a incidentes cibernéticos. A troca de informações e a colaboração em cenários de crise permitem que os países membros estejam mais preparados para enfrentar os desafios do ciberespaço de maneira coordenada e eficaz. Esse esforço coletivo é essencial para a segurança nacional de cada país e para a estabilidade da região ibero-americana como um todo.

O fórum tem se mostrado uma plataforma eficaz para a construção de uma rede de colaboração internacional em defesa cibernética. A presença de países com diferentes níveis de desenvolvimento em segurança cibernética proporciona uma rica troca de perspectivas e conhecimentos, contribuindo para o fortalecimento das capacidades de cada nação envolvida. O Brasil, ao sediar o VII Fórum, reafirma seu compromisso em liderar e incentivar o desenvolvimento de uma cultura de segurança cibernética na região.

Atividades e Destaques do VII Fórum

Durante o VII Fórum Ibero-Americano de Defesa Cibernética, várias atividades foram realizadas com o intuito de aprofundar a cooperação entre os países participantes. Um dos pontos altos foi a Sessão Ordinária, que ocorreu nas instalações do Forte de Copacabana. Nesse encontro, os membros do FIC discutiram temas essenciais para a defesa cibernética, incluindo novas ameaças no ambiente digital, estratégias de proteção de infraestruturas críticas e a necessidade de uma resposta coordenada entre os países para incidentes cibernéticos de grande escala.

Além das discussões no Forte de Copacabana, os participantes tiveram a oportunidade de visitar o Laboratório de Segurança Cibernética (LaSC) do Instituto Militar de Engenharia (IME). O LaSC é uma instituição de ponta em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de segurança cibernética no Brasil. Durante a visita, os representantes dos países membros puderam conhecer os avanços tecnológicos e as metodologias de pesquisa aplicadas no laboratório, trocando experiências sobre como cada nação está lidando com os desafios do ciberespaço.

Outro destaque do fórum foi a Aula Magna do Curso Superior de Segurança e Defesa Cibernética (CSSDC) da Escola Superior de Guerra (ESG), proferida pelo Comandante de Defesa Cibernética do Brasil. A palestra abordou temas estratégicos relacionados à defesa cibernética, enfatizando a importância da preparação contínua e da atualização tecnológica para enfrentar as ameaças em constante evolução no ambiente digital. A participação dos representantes internacionais na Aula Magna reforçou o espírito de cooperação e a busca por uma abordagem coletiva para a segurança cibernética.

Participação e Colaboração Internacional

O VII Fórum Ibero-Americano de Defesa Cibernética contou com a participação de 13 países, reforçando a importância da colaboração internacional em matéria de segurança digital. Além do Brasil, estiveram presentes Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana e Uruguai. Cada um desses países trouxe ao evento suas experiências, desafios e estratégias, contribuindo para um debate amplo e enriquecedor.

Desde a criação do FIC, a colaboração entre os países membros tem evoluído significativamente. Os encontros anuais têm se tornado um espaço para o compartilhamento de boas práticas, a discussão de casos concretos de ciberataques e o desenvolvimento de uma compreensão comum das ameaças enfrentadas no ciberespaço. Essa cooperação tem sido crucial para a construção de uma base sólida de conhecimento e para a elaboração de estratégias conjuntas que visam aumentar a resiliência cibernética de cada nação participante.

Os frutos dessa colaboração já podem ser vistos na maneira como os países têm adotado medidas mais integradas e coordenadas em suas políticas de defesa cibernética. A participação no FIC permite que as nações se mantenham atualizadas sobre as últimas tendências em cibersegurança e fortaleçam suas próprias estruturas de defesa, beneficiando-se da experiência coletiva dos demais membros. O Brasil, ao sediar o VII Fórum, desempenhou um papel central na facilitação desse diálogo e na promoção de uma cultura de cooperação em defesa cibernética na região ibero-americana.

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