A Operação Gota, iniciativa interministerial envolvendo as pastas da Defesa e da Saúde, prosseguiu nesta quarta-feira (18) com o início de sua terceira fase abrangendo, desta vez, a região do Médio Rio Solimões. Ao todo, serão 19 dias de vacinação contra doenças imunopreveníveis da população brasileira localizada em áreas de difícil acesso, como comunidades ribeirinhas, rurais e indígenas. Nesta fase, a previsão é de atendimento de 5.381 pessoas em cinco municípios e 47 aldeias, com a aplicação de 9.104 doses de vacinas.

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A Operação Gota conta com suporte logístico das Forças Armadas para que os profissionais de saúde possam chegar aos locais mais afastados. São 170 militares da Aeronáutica envolvidos e três modelos de aeronaves: H-60 Black Hawk (helicóptero), C-105 Amazonas e C-98 Caravan. A missão de apoio é dividida em dez etapas e ocorre entre os meses de março e setembro deste ano, sob a responsabilidade da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI/MS).

Em cada fase da Operação, são disponibilizadas 20 vacinas destinadas à prevenção de doenças como sarampo, rubéola, caxumba, difteria, tétano, coqueluche, formas graves de tuberculose (meníngea e miliar), hepatite A, hepatite B, poliomielite, diarreia por rotavírus, Haemophilus influenzae B, pneumonias e meningites causadas por pneumococos, meningite meningocócica tipo C, meningite meningocócica tipo ACWY, febre amarela, varicela e influenza, além de Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante).

As vacinações são executadas por equipes de imunização dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). A aplicação das doses segue protocolo de saúde e atende à necessidade de iniciar ou de complementar o esquema de vacinação.

Operação Gota – A Operação teve início em 1993, atuando apenas no estado do Amazonas, após notificação de surtos de sarampo em populações indígenas da região do Rio Juruá. Com os anos, consolidou-se no País e, atualmente, atende os estados do Amazonas, Acre, Amapá e Pará. As bases de apoio situam-se nas regiões do Alto Rio Negro, Médio Solimões, Chaves, Amapá, Vale do Juruá e Baixo Acre, Alto do Rio Juruá, Alto Rio Purus, Oriximiná e Médio Rio Purus.

Por Rízia Rocha
Fotos: Ascom / Ministério da Saúde

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).