CMNE apresenta ações e projetos em encontro com parceiros

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Em um ambiente de diálogo e cooperação, o Comando Militar do Nordeste (CMNE) abriu as portas do Forte Guararapes, em Recife, para apresentar suas principais ações a instituições parceiras de Pernambuco. O evento reuniu representantes de entidades públicas e privadas, como prefeituras, associações empresariais e organismos internacionais, reforçando o papel do Exército como agente ativo no desenvolvimento regional e na construção de parcerias estratégicas.

Projetos estratégicos apresentados pelo CMNE

Durante o encontro, o General de Exército Maurílio Miranda Netto Ribeiro apresentou os principais projetos em curso no âmbito do Comando Militar do Nordeste, com destaque para a Operação CORE 25, um exercício combinado entre os Exércitos do Brasil e dos Estados Unidos, que será realizado em novembro. A iniciativa visa reforçar a interoperabilidade, a troca de experiências e o preparo conjunto das tropas, projetando a capacidade operacional da Força no cenário internacional.

Outro ponto alto foi a apresentação da Escola de Sargentos do Exército (ESE), cuja instalação na região representa um divisor de águas tanto para a formação militar quanto para o desenvolvimento regional. O General de Brigada Antônio Carlos de Souza detalhou os impactos sociais e econômicos que a nova escola trará ao entorno, incluindo geração de empregos, investimentos em infraestrutura e atração de novos negócios.

Além disso, o General de Divisão Sérgio Rezende de Queiroz compartilhou os planos de revitalização do Museu Militar do Forte do Brum, que passará a oferecer uma experiência interativa e inclusiva, aliando tecnologia e memória histórica. Também foi apresentada a Força Reservista, uma iniciativa voltada à integração de militares licenciados ao setor produtivo, promovendo sua reinserção profissional e social.

Integração civil-militar e impactos regionais

O evento não foi apenas um espaço de apresentação, mas também de escuta e construção coletiva. Participaram do encontro representantes das prefeituras de Olinda e Jaboatão dos Guararapes, da Câmara Americana de Comércio, do grupo Atitude, do LIDE e da Associação dos Empresários do Brasil, entre outros. O diálogo permitiu alinhar interesses e buscar sinergias entre as demandas sociais e os recursos que o Exército pode mobilizar.

A presença da ESE, por exemplo, foi abordada como um catalisador de transformação urbana e econômica. A expectativa é de que sua implantação movimente setores como comércio, habitação, transporte e serviços, gerando oportunidades e elevando o padrão de vida da população local.

Além disso, projetos como o da realidade virtual para recriar a Batalha dos Guararapes — apresentado pelo Sr. Kleber Dantas — ilustram como a cooperação com o setor privado pode ampliar o alcance educativo e cultural das iniciativas militares. A proposta une história, tecnologia e inovação, atraindo jovens e promovendo a valorização da identidade nacional.

O papel do CMNE na articulação institucional do Exército

Mais do que uma instância de comando, o CMNE tem atuado como articulador institucional do Exército na região Nordeste. A atuação do Núcleo de Estudos Estratégicos e Inovação (ERENEEI) reforça essa vocação, com eventos como o Encontro da Rede Nordeste de Estudos Estratégicos (ERENEEI), que aproximam militares, acadêmicos, gestores e representantes da sociedade civil em torno de temas de defesa e segurança.

A comunicação estratégica do Comando também tem sido aprimorada, garantindo maior visibilidade das ações militares e combatendo estigmas ainda existentes sobre o papel das Forças Armadas em tempos de paz. Mostrar que o Exército contribui ativamente para o desenvolvimento regional, a cultura e a inovação tem sido um dos pilares do CMNE.

Por fim, o encontro reafirmou o compromisso do Comando com a construção de confiança institucional e com a promoção de uma imagem moderna e colaborativa da Força Terrestre. Ao estreitar laços com instituições civis, o CMNE dá passos firmes rumo a uma presença mais integrada, legítima e eficaz no cenário nordestino.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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