Imagem: Olhar Digital

“Guerra submarina”.

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Este foi o termo usado pelo secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, ao explicar para a BBC o motivo de desenvolver um novo navio de Vigilância Oceânica Multifunção (MROSS) para proteger os cabos submarinos da região. “Eles são vitais para a economia global e as comunicações entre os governos e estão em risco de sabotagem devido à guerra submarina”, disse ele.

A previsão é que a embarcação inicie a operação em 2024, sempre com uma tripulação de 15 pessoas altamente capacitadas para detectar ameaças marítimas aos equipamentos. Wallace chegou a afirmar que “as luzes podem se apagar” se a infraestrutura nacional for perdida, e que os cabos submarinos são “incrivelmente importantes”. Ele também destacou que a Rússia “se interessou profundamente” pelos cabos submarinos e que o Reino Unido ficaria “profundamente exposto” sem medidas adicionais.

Ainda de acordo com o secretário de Defesa do Reino Unido, o navio será equipado “com sensores avançados e transportará uma série de drones submarinos autônomos e operados remotamente que coletarão dados. Também será capaz de apoiar outras tarefas de defesa, incluindo exercícios e operações no Ártico”.

“Esta é uma notícia positiva no que diz respeito ao fato de que os cabos submarinos agora são vistos como uma infraestrutura crítica e muito valiosa, que precisa de proteção, até mesmo dos próprios governos. No entanto, tornar isso público pode tornar esses cabos mais vulneráveis ​​e pode atrair atenção indesejada”, opinou Eckhard Bruckschen, diretor administrativo e editor da SubCableNews.

Vale lembrar que a Rússia está sendo apontada por atividades suspeitas nas linhas de comunicação do mundo por meio de seu navio oceanográfico Yantar.

Entenda a importância dos cabos submarinos

É bastante provável que você já tenha ouvido falar de cabos submarinos. Eles são usados em trechos de mar para ligar estações terrestres e, assim, transmitir sinais de telecomunicações por longas distâncias. Para isso, são instalados no assoalho oceânico.

Esses cabos recebem proteção mecânica adicional para que sejam instalados sob a água: normalmente, têm interior de aço e isolamento especial. Eles podem ser metálicos, coaxiais ou ópticos — os mais utilizados atualmente.

Fonte: Olhar Digital

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).