A Subchefia de Operações de Paz (SC-4) do Ministério da Defesa (MD) está nas etapas finais de planejamento para a participação do Brasil no Exercício VIKING 2022. Trata-se do maior treinamento de simulação multidimensional para a integração militar, policial e civil para operações de paz, em nível internacional.

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Nesta quinta-feira (09), a SC-4 promoveu um seminário virtual para abordar os desafios e estratégias de capacitação, tanto daqueles que participarão da direção, como dos que serão submetidos aos desafios em nível tático. O seminário contou com três eixos principais: exposições, discussões e avaliação. Com programação ampla e diversificada, o evento aprofundou as perspectivas para o VIKING 22, incluindo o emprego simulado das tropas recentemente avaliadas pelo sistema de prontidão de emprego da ONU, além de integrar temas afetos à assistência humanitária e proteção de civis, entre outros.

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O Subchefe de Operações Internacionais do MD, Brigadeiro do Ar Maurício Ferreira Hupalo, destacou que “o Seminário buscou a aproximação de especialistas da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ) e das Polícias Militares que trouxeram luz a aspectos relevantes da integração civil-militar-policial, com abordagens amplas e visões de longo prazo”.

O exercício é planejado e coordenado pelo Ministério da Defesa da Suécia em parceria com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos e está programado para ocorrer de 28 de março a 07 de abril de 2022. A simulação acontece a cada quatro anos e está em sua oitava edição.

Assim como ocorreu na edição anterior, realizada em 2018, o Brasil foi o único país da América Latina convidado a participar do exercício como sítio remoto. Ao relembrar os resultados alcançados naquele ano, o Chefe do Preparo da Força Terrestre e Diretor do Exercício Viking 22, General de Divisão Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ressaltou que a expectativa para a próxima edição é positiva. “É uma oportunidade de mostrarmos a nossa capacidade de atuar num ambiente combinado, conjunto e interagências, mostrando toda a nossa interação e planejamento. É uma iniciativa muito marcante para o Brasil”, destacou.

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Devido à complexidade e à magnitude do Exercício, desde 2021, diversas reuniões de coordenação já foram realizadas, a mais recente aconteceu em setembro. Na oportunidade, representantes do MD receberam, nas instalações do Comando de Operações Terrestres (COTER) do Exército Brasileiro, comitiva das Forças Armadas da Suécia em visita de orientação técnica.

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VIKING 22

O Exercício VIKING é uma plataforma de treinamento projetada para preparar civis, militares e policiais, destinados a futuros desdobramentos em missões de paz das Nações Unidas.

A partir dessa iniciativa, busca-se criar um ambiente que apoie e facilite o desenvolvimento e a experimentação de métodos, conceitos doutrinários e operacionais e aprimoramentos tecnológicos para as organizações e nações participantes, em nível conjunto entre as três Forças Armadas e combinado com nações amigas.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).