No dia 26 de outubro, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) e a Embaixada do Reino Unido concluíram com sucesso um treinamento intensivo em Inteligência em Fontes Abertas (Osint) com foco em cibersegurança. O evento, que teve início na última segunda-feira (23), representou uma colaboração significativa entre o Brasil e o Reino Unido na área de segurança cibernética. Neste artigo, vamos explorar os detalhes deste treinamento, seu impacto na segurança cibernética do Brasil e como essa iniciativa está fortalecendo as defesas cibernéticas do governo brasileiro.

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Explorando a Complexidade da Osint em Segurança Cibernética

Durante o treinamento, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a Inteligência em Fontes Abertas (Osint), com ênfase na seleção, avaliação e análise de informações publicamente disponíveis. Essas habilidades são cruciais para apoiar a avaliação de riscos e conduzir investigações de incidentes cibernéticos. O treinamento abordou aspectos fundamentais da segurança cibernética, incluindo higiene cibernética, identificação de ameaças e validação das mesmas.

Fortalecendo a Segurança Cibernética Brasileira

A colaboração entre o Brasil e o Reino Unido neste treinamento representa um avanço significativo na proteção do ambiente cibernético brasileiro. Os profissionais brasileiros que participaram do treinamento agora possuem habilidades aprimoradas em Osint, que são essenciais para proteger os ativos do governo e identificar ameaças cibernéticas comuns. Além disso, o treinamento enfatizou a importância da proteção de dados, gerenciamento de riscos e reconhecimento de ameaças cibernéticas.

Ampliando o Alcance da Iniciativa

O evento contou com a participação de representantes de diversos departamentos do GSI/PR, bem como de sete órgãos externos. Isso destaca o amplo e impactante alcance desta iniciativa de segurança cibernética. A cooperação entre o Brasil e o Reino Unido está contribuindo de maneira significativa para fortalecer as defesas cibernéticas do governo brasileiro.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).