Imagem: Flickr do Gage Skidmore

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu formalmente neste sábado (24) que os assassinatos e deportações sistemáticas de centenas de milhares de armênios pelas forças do Império Otomano no início do século XX foram “genocídio”.

Em um comunicado, Biden disse que “o povo americano homenageia todos os armênios que morreram no genocídio que começou há 106 anos”.

“Ao longo das décadas, os imigrantes armênios enriqueceram os Estados Unidos de inúmeras maneiras, mas nunca se esqueceram da trágica história que trouxe tantos de seus ancestrais às nossas terras. Honramos sua história. Nós vemos essa dor. Afirmamos a história. Fazemos isso não para culpar, mas para garantir que o que aconteceu nunca se repita”, escreveu.

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Com o reconhecimento, Biden cumpriu uma promessa de campanha que fez há um ano para reconhecer que os eventos de 1915 a 1923 foram um esforço deliberado para exterminar os armênios.

Embora os ex-presidentes dos EUA tenham lamentado o ocorrido na Armênia, eles evitaram o emprego da palavra “genocídio” temendo uma complicação na relação com a Turquia, país aliado na Otan e importante potência no Oriente Médio.

Durante a campanha presidencial, Biden prometeu fazer dos direitos humanos um guia central de sua política externa. De acordo com ele, deixar de chamar as atrocidades contra o povo armênio de genocídio abriria o caminho para futuras atrocidades em massa.

Fonte: CNN Brasil