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Nessa segunda-feira entrará em operação a Patrulha Maria da Penha, irá atender exclusivamente casos de violência contra a mulher. Todos os batalhões do estado receberão uma viatura caracterizada e uma equipe com quatro agentes treinados para atender esse tipo de chamado.
As patrulhas atuarão 24h por dia e a ideia é que os PMs sigam roteiro com os endereços de mulheres que tenham uma medida protetiva a seu favor. Desta maneira, os policias poderão ir até as residências e transmitir mais segurança às vítimas. O atendimento pelo 190 continuará a ser realizado pela viatura mais próxima da denúncia.
Segundo a PM, o objetivo é tentar diminuir os descumprimentos das medidas protetivas, que são determinadas pela Justiça. Só neste ano, conforme o Observatório Judicial de Violência Doméstica, foram concedidas mais de 13 mil decisões desse tipo. Acredita-se que com as patrulhas indo até as residências das mulheres elas se sintam mais seguras para denunciar os ex-parceiros.
Nesta semana, as equipes que vão atuar no projeto receberam orientações de juízes do Tribunal de Justiça sobre como preencher o Formulário Nacional de Avaliação de Risco e Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, criado em junho pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Com 25 perguntas, o questionário foi desenvolvido para ajudar as autoridades policiais a criar um perfil do agressor e a identificar os fatores de risco que podem levar a agressões e até ao feminicídio.
— Este formulário é muito importante e será aplicado também pela PM. Nele você tem indicadores e alguns fatores de risco que são importantes para saber o perfil do agressor. Estamos nos baseando no trabalho de prevenção — disse a juíza Adriana Ramos de Mello, do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar do Rio.
Fonte: QSacada Ilha TV
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