Agência Brasil

O presidente recém-empossado do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez questão de ressaltar a resiliência das instituições do país. Em seu discurso, Barroso mencionou os recentes protestos de 8 de janeiro e reforçou a unidade dos ministros do STF em prol da democracia. Ele destacou: “As instituições venceram, tendo ao seu lado a presença indispensável da sociedade civil, da imprensa e do Congresso Nacional. E, justiça seja feita, na hora decisiva, as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo”.

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O Papel do STF

Barroso também abordou a atuação do Supremo, rejeitando acusações frequentes de ativismo judicial. Ele enfatizou a importância da autocontenção e do diálogo entre os poderes da República. “É imperativo que o tribunal aja com autocontenção e em diálogo com os outros poderes e a sociedade”, afirmou. Além disso, fez questão de agradecer sua indicação ao STF pela então presidente Dilma Rousseff, destacando a postura republicana com que foi escolhido.

Ações Afirmativas e Direitos Fundamentais

O presidente do STF não deixou de mencionar as ações afirmativas em defesa dos direitos fundamentais. Barroso ressaltou o compromisso do tribunal em validar ações que buscam superar o racismo estrutural e reconhecer os direitos da comunidade LGBTQIA+. Ele afirmou: “Também temos atuado, sempre com base na Constituição, em favor do esforço da população negra por reconhecimento e iguais oportunidades”.

Cerimônia de Posse e Perfil de Barroso

A cerimônia de posse contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Barroso, que assumirá o cargo até outubro de 2025, sucede a ministra Rosa Weber. Nascido em Vassouras (RJ), Barroso possui uma trajetória acadêmica e profissional notável, com passagens pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pela Yale Law School, nos Estados Unidos. Antes de sua nomeação ao STF, defendeu causas significativas, como a união homoafetiva e a interrupção da gravidez em casos de fetos anencéfalos.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).