A Escola Superior de Defesa (ESD) hospedou, nesta segunda-feira, um evento pioneiro no campo da segurança nacional: o Primeiro Seminário de Defesa Cognitiva. Esse encontro significativo, realizado no âmbito do Ministério da Defesa e das Forças Armadas brasileiras, destacou a urgente necessidade de compreender e desenvolver estratégias eficazes na defesa cognitiva, uma área emergente e crucial para a segurança contemporânea.

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Com participações de renomados especialistas brasileiros e estrangeiros, o seminário propôs um rico diálogo sobre os desafios e possibilidades dessa nova fronteira da defesa.

Reflexões Inaugurais e Contribuições Globais

A sessão de abertura contou com a palestra “Reflexões sobre o emprego da defesa cognitiva” pelo Prof. Dr. Vinicius Mariano de Carvalho, do King’s College de Londres, oferecendo um panorama contemporâneo sobre como as nações podem se proteger contra ameaças cognitivas. A diversidade de abordagens foi evidenciada pela contribuição do Prof. Dr. Vasileios Syros, que trouxe um panorama histórico sobre a dimensão cognitiva e seu impacto na defesa, enriquecendo o debate com uma perspectiva longitudinal da questão.

A Perspectiva Japonesa e a Operacionalização Brasileira

A experiência internacional foi ainda mais ampliada com a participação do General de Brigada Yoshiki Adachi, do Instituto Nacional para Estudos de Defesa (Japão), que compartilhou insights valiosos sobre a aplicação da defesa cognitiva no Japão. Em contrapartida, o Coronel Márcio Saldanha Walker, representando o Exército Brasileiro, discutiu a operacionalização do emprego da defesa cognitiva no contexto nacional, evidenciando o compromisso brasileiro em adaptar e implementar táticas defensivas inovadoras.

O Caminho à Frente: Pesquisa e Debate

O Prof. Dr. Wellington Dantas de Amorim, da ESD, destacou a importância do seminário como uma plataforma para aprofundar o debate sobre defesa cognitiva no Brasil. A iniciativa de formar um Grupo de Pesquisa na ESD para explorar o tema reflete um passo estratégico rumo ao fortalecimento da capacidade defensiva nacional em face de ameaças cognitivas, sinalizando a transição da teoria para a prática em um campo de estudo vital.