Setembro de 2023 foi um mês marcante para a Artilharia Paraquedista. No coração do Pantanal Matogrossense, esses militares participaram da Operação Fronteira/2023, um treinamento intenso e estratégico. O foco? Preparar os artilheiros para atuarem com excelência nas particularidades deste bioma brasileiro tão rico e desafiador.
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Estágio de Adaptação: Conhecendo o terreno
Antes de qualquer ação, é fundamental conhecer o terreno. Por isso, o Estágio de Adaptação ao Pantanal foi uma etapa crucial. Conduzido pelo 9º Grupo de Artilharia de Campanha, localizado em Nioaque, e pelo 20º Regimento de Cavalaria Blindado, em Campo Grande (MS), o estágio teve como missão habilitar o artilheiro paraquedista a se adaptar e operar no Pantanal. Mais do que técnicas de combate, o treinamento focou na sobrevivência e adaptação às características únicas do bioma.
Exercício de Artilharia: A prática em campo
Após a fase de adaptação, chegou o momento de colocar em prática o que foi aprendido. No Campo de Instrução de Betione, a 1ª Bateria de Obuses Pára-quedista realizou um rigoroso treinamento com seus subsistemas. O destaque foi o tiro real com peças de artilharia, envolvendo tanto soldados do efetivo profissional quanto do efetivo variável. Este exercício simulou operações de conquista e manutenção de cabeça de ponte aérea no Pantanal, reforçando a capacidade de atuação da Artilharia Paraquedista em ambientes desafiadores.
Preparo e Dedicação
A Operação Fronteira/2023 reforça o compromisso das Forças Armadas em manter seus militares preparados para qualquer desafio. A imersão no Pantanal não só aprimorou as habilidades dos artilheiros paraquedistas, mas também reforçou a importância de entender e respeitar o bioma em que estão atuando. Com treinamentos como este, o Brasil fortalece sua defesa e reafirma seu compromisso com a preservação de suas riquezas naturais.