Com resultados extremamente positivos e desempenhos recordes a cada trimestre, a Taurus, uma das maiores fabricantes de armas do mundo, está entre as empresas que apresentaram maior valorização de sua ação na bolsa de valores em 2020.

Dados apurados entre os dia 23 de março de 2020 e 19 de março de 2021, apontam uma alta de 930% na ação da companhia, à frente da Locaweb (850%), PetroRio (691%), Gradiente (630%), entre outras importantes empresas.

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Na última sexta-feira (19), a Taurus divulgou seus resultados do 4º trimestre de 2020 e do ano de 2020, surpreendendo e impressionando analistas e acionistas com números expressivos e que consolidam o verdadeiro turnaround que a empresa deu nos últimos anos, com uma nova gestão desde 2018 e, consequentemente, uma forte reestruturação operacional e financeira.

A empresa apresentou em 2020 mais uma vez recordes na receita, lucro bruto, margem bruta, Ebitda e em sua margem, assim como dívida equacionada e, principalmente, retorno ao patrimônio líquido positivo após cinco anos, com antecipação de quase um ano a frente do previsto.

Hoje a Taurus tem a maior margem bruta entre as empresas de armas que divulgam seus resultados. A empresa tem, atualmente, o menor custo de produção, de modo que a margem bruta em 2020 foi de 42,6%, enquanto Ruger e Smith & Wesson – empresas do setor listadas em bolsa nos EUA – registraram margens, considerando os últimos 12 meses divulgados, de 33,7% e 39,6%, respectivamente. A Taurus é também a melhor empresa mundial do setor em termos de crescimento e de conquista de mercado.

Com a demanda aquecida em seus principais mercados, Brasil e EUA, a companhia atingiu a marca de 1,8 milhão de armas vendidas, o que proporcionou receita de R$ 1.773,2 milhões e aumento de 77,4% em relação a 2019, que já tinha sido um ano de resultados fortes para a Taurus. Além disso, a empresa tem backorders (pedidos firmes em carteira) de 2,3 milhões de armas, significando cerca de 18 meses de produção já garantida. Com isso, a Taurus poderá aumentar em cerca de 30% (no mínimo) as vendas e o Ebitda em 2021, e os resultados este ano poderão ser ainda melhores que os de 2020.

As unidades da Taurus no Brasil e nos EUA estão trabalhando intensamente e se preparando para aumentar ainda mais a produção, de modo a acompanhar o crescimento da demanda. O ritmo de produção da fábrica no Brasil atualmente é de cerca de 6 mil armas/dia, o que representa produção de 1,1 milhão armas/ano. Nos EUA, a expectativa é que em 2021 a produção também já se aproxime da capacidade plena de produção de cerca de 800 mil armas no ano. Isso somaria 1,9 milhão de armas produzidas. Mas a meta da Taurus é alcançar, ainda em 2021, a produção histórica de 2 milhões de armas.

Nos próximos cinco anos, a Taurus quer ser a maior fabricante de armas leves do mundo e está em plena atividade, se preparando para alcançar mais esse objetivo. “Vamos chegar lá com crescimento orgânico – o que envolve o aumento da produção, produtos que incorporam os anseios do consumidor e atuação em segmentos que não atuamos ainda, de maior valor agregado”, explica Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).