Em uma sociedade cada vez mais complexa e desafiadora, a ética emerge como um farol para a conduta humana, especialmente no âmbito militar. A entrevista com o General Décio Luís Schons, uma figura emblemática com vasta experiência de liderança, lança luz sobre a crucialidade da ética no cenário contemporâneo. Durante seu comando, de 2017 a 2019, ele não apenas liderou com distinção, mas também inculcou valores que transcendem o serviço militar, refletindo no caráter e na integridade dos indivíduos. Neste contexto, a ética é apresentada não como um conjunto de regras rígidas, mas como o alicerce de uma sociedade justa e honrada.

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O PAPEL DA ÉTICA MILITAR EM TEMPOS DE CRISE POLÍTICA

No cenário político atual do Brasil, marcado por tensões e desafios, a ética militar assume um papel ainda mais crítico. O General Schons enfatiza a importância de aderir a um código de honra, conduta e ética, fundamentais para navegar nas complexidades do ambiente político. Seguindo os princípios estabelecidos pela Constituição, a ética militar serve como uma bússola, orientando ações e decisões em um panorama onde a moralidade é frequentemente questionada. Esta perspectiva não apenas reforça a integridade das forças armadas, mas também ressalta sua contribuição para a estabilidade e a governança do país.

FOMENTANDO O DIÁLOGO ENTRE CIVIS E MILITARES

A entrevista destaca o papel significativo da Escola Superior de Guerra (ESG) e sua contraparte civil, a ADESEG, na promoção de um entendimento mútuo entre civis e militares. Este diálogo é essencial para abordar questões de segurança nacional e defesa de maneira inclusiva, trazendo diversas perspectivas para a mesa. A troca de ideias e o debate aberto são vistos como ferramentas poderosas para o aprimoramento da sociedade brasileira, com a tecnologia de comunicação desempenhando um papel vital na disseminação do conhecimento e na facilitação dessas discussões.

A UNIFICAÇÃO PARA O PROGRESSO DO BRASIL

Ao concluir, o General Schons faz um apelo à unificação e à prática contínua da ética, tanto no âmbito militar quanto civil. Ele destaca as contribuições positivas da ADESG ao longo dos anos, sublinhando o impacto transformador que a adesão rigorosa aos princípios éticos pode ter no país. O otimismo do General Schons em relação ao futuro do Brasil, fundamentado na disseminação do conhecimento e no engajamento em debates produtivos, é um lembrete poderoso do potencial de melhoria e crescimento.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).