Há oito décadas, a cidade de Resende, no estado do Rio de Janeiro, testemunhava um marco significativo na história militar do Brasil. Com a chegada dos oficiais Maj Argemiro Souto e Cap Iracílio Ivo Figueiredo Pessôa, iniciava-se o estabelecimento da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), um dos pilares na formação de oficiais combatentes do Exército Brasileiro. Esta jornada começou exatamente há 80 anos, quando esses pioneiros assumiram, respectivamente, as funções de Prefeito Militar e Ajudante Secretário, dando os primeiros passos nas atividades administrativas da academia em Resende.

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Da Escola Militar do Realengo à AMAN

Antes de se tornar o celeiro de líderes militares que é hoje, a AMAN teve suas origens ligadas à antiga Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. A decisão de transferir as atividades de formação para Resende foi impulsionada pela necessidade de oferecer uma estrutura mais adequada e focada na preparação dos futuros oficiais. Até aquele momento, o local abrigava apenas a Comissão de Construção da Nova Escola Militar, dedicada às infraestruturas preliminares. A chegada dos dois oficiais marcou o início efetivo da transformação do espaço em uma instituição de ensino militar de alto calibre.

Construindo um Legado de Excelência

Desde então, a AMAN consolidou-se como uma referência nacional e internacional na formação de oficiais. Suas raízes, plantadas há 80 anos, cresceram para se tornar um legado de excelência e dedicação à defesa e ao progresso do Brasil. A academia não apenas prepara seus cadetes em aspectos técnicos e táticos da carreira militar, mas também incute valores de honra, lealdade e compromisso com a nação.

A AMAN no Presente

Hoje, a Academia Militar das Agulhas Negras permanece na vanguarda da educação militar, adaptando-se às novas demandas e desafios do século XXI. Com uma infraestrutura moderna e um currículo que enfatiza tanto a excelência acadêmica quanto a física, a AMAN continua a ser um pilar fundamental na formação de líderes capazes de contribuir significativamente para o Exército Brasileiro e para a sociedade.

Celebração de um Marco Histórico

A celebração dos 80 anos da AMAN em Resende é um momento de reflexão sobre a importância da academia na história militar do Brasil. É também uma oportunidade para reafirmar o compromisso da instituição com a formação de qualidade dos futuros oficiais, garantindo que o legado de seus fundadores continue a inspirar gerações de militares comprometidos com a defesa da pátria.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).