XXV Salão de Artes Plásticas do CFN destaca inclusão de artistas com deficiência e memória histórica

Grupo com certificados em cadeiras de rodas.
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O Museu do Corpo de Fuzileiros Navais, na Fortaleza de São José (RJ), foi palco, no último 17 de junho, do XXV Salão de Artes Plásticas, uma iniciativa que destacou a inclusão de artistas com deficiência e a valorização da história militar brasileira. O evento, que ocorre desde 1994, contou com exposições de pinturas, esculturas e gravuras, inspiradas nos 400 anos da Fortaleza de São José e na atuação dos Fuzileiros Navais.

A Diversidade das Obras e o Júri Especializado

Pessoas visitando exposição de arte em galeria.
Público durante a exposição das obras do XXV Salão de Artes Plásticas no Museu do CFN – Imagem: Sargento Borges/Marinha do Brasil

O XXV Salão de Artes Plásticas do CFN reuniu obras com grande diversidade de estilos e técnicas, incluindo pintura, escultura, desenho, gravura e artes decorativas. Os trabalhos foram avaliados por um júri composto por Márcio Verde, Presidente da Sociedade Brasileira de Belas Artes, o Professor José de Arimatéia dos Santos Sousa e a museóloga Roseane Silva Novaes, do Centro Cultural dos Correios.

As obras participantes exploraram dois temas principais: os “400 anos da Fortaleza de São José” e o “Corpo de Fuzileiros Navais”, apresentando diferentes visões sobre a paisagem histórica, as tradições militares e a identidade dos Fuzileiros Navais.

Inclusão de Artistas com Deficiência e Participação da Comunidade

Artista em cadeira de rodas pinta em exposição.
Demonstração de pintura com a boca durante exposição no Museu do CFN – Imagem: Sargento Borges/Marinha do Brasil

Um dos pontos altos desta edição foi a participação de artistas com deficiência, como os integrantes da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, que realizaram demonstrações ao vivo durante o evento. O artista Gonçalo Borges, por exemplo, emocionou o público ao apresentar uma obra que retrata a Fortaleza de São José, utilizando as cores da bandeira nacional refletidas por holofotes.

O evento reuniu um público diversificado, incluindo familiares de militares, artistas civis, estudantes e representantes de instituições culturais, reforçando a importância da integração entre a Marinha e a sociedade civil.

Homenagens e a Importância Histórica do Evento

Durante a solenidade, foram entregues prêmios aos melhores trabalhos de cada categoria, além da tradicional premiação especial “Hors Concours”, que este ano foi conquistada pelo artista paranaense Saulo Luiz Ogier Pfeiffer com a obra “Das ruínas à Esperança”, inspirada na Reconstrução da Fortaleza de São José após a Revolta da Armada.

Realizado de forma bienal desde 1994, o Salão de Artes Plásticas do CFN tornou-se uma referência em difusão cultural, contribuindo para o resgate da memória histórica militar, a valorização dos artistas brasileiros e a promoção da inclusão social por meio da arte.

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