Visita Presidencial Chilena à Estação Antártica Brasileira: Uma União pela Ciência

Em 24 de junho, uma data memorável foi inscrita na história da pesquisa antártica brasileira. O presidente do Chile, Gabriel Boric Font, visitou a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), acompanhado de um grupo distinto de autoridades chilenas, entre elas as ministras Maya Fernandez Allende, de Defesa, e Camila Vallejo Dowling, da Secretaria Geral de Governo, além dos Comandantes en Jefes Javier Iturriaga del Campo, del Ejercito; Juan Andres de la Masa Larraínpor, de la Armada; e General del Aire Hugo, de la Fuerza Aerea.

O grupo foi calorosamente recebido pelo chefe da estação, Capitão de Fragata Fuzileiro Naval Fábio Santos de Araújo, que fez as honras de apresentar as instalações externas da EACF. Durante a visita, o presidente Boric mostrou grande interesse na infraestrutura moderna e eficiente da estação, considerando-a como referência para a construção da nova base antártica chilena em Frei.

Cooperação Internacional e Ciência

A visita do presidente chileno à EACF é um poderoso indicativo da importância da cooperação internacional e do intercâmbio científico na busca por soluções para desafios globais como as mudanças climáticas. Esse tipo de iniciativa fortalece o compromisso de apoio mútuo entre nações e a promoção da ciência para o bem comum.

A Presença Brasileira na Antártica

O Brasil tem sido um protagonista ativo na Antártica por meio do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). O programa reúne a participação de diversas instituições científicas e militares, demonstrando a dedicação e o esforço do país na região. A EACF é um marco material desse compromisso, um símbolo de nosso engajamento em estudos sobre o clima e a biodiversidade marinha.

Reafirmando o Compromisso Brasileiro

A visita de Boric foi uma oportunidade valiosa para destacar a importância do PROANTAR e reafirmar o papel do Brasil como ator relevante na pesquisa e preservação desse ecossistema único e vital para o equilíbrio ambiental do planeta. Nossa participação ativa e nosso compromisso com a ciência antártica não beneficiam apenas o Brasil, mas toda a comunidade global.