Em comemoração ao Dia do Marinheiro, celebrado anualmente em 13 de dezembro, a Marinha do Brasil (MB) realizou, neste domingo (4), a Cerimônia de Substituição do Pavilhão Nacional, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Além de dezembro, a Marinha também é a responsável por fazer a troca em junho (Batalha Naval do Riachuelo) e em setembro (Independência do Brasil).
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A cerimônia foi presidida pelo Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Também participaram do evento o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, além de outras autoridades militares e civis.
A produtora rural, Thais Fioravanti Barneze, veio de Campo Grande (MS) para ver a troca da Bandeira Nacional. “Estou participando desse evento maravilhoso e único da nossa nação com muita emoção aqui em Brasília. Estamos muito felizes por presenciarmos a troca da maior bandeira da nossa nação. Agradeço a Deus por essa oportunidade”, ressaltou.
Aproximadamente 400 militares participaram da cerimônia que contou com o desfile da tropa e a apresentação da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais. O hasteamento da nova bandeira foi feito ao som do Hino Nacional executado pela Banda de Música do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília (GptFNB) e do soar de sete vivas em toque de apito marinheiro, símbolo da tradição naval utilizado a bordo dos navios e das Organizações Militares da MB. Durante o içamento, uma bateria de salvas do GPTFNB efetuou 21 tiros de canhão. O Hino à Bandeira foi cantado por todos e acompanhado da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais durante o arriamento da bandeira substituída.
O encarregado da Subseção de Cerimônias Militares do Comando do 7˚ Distrito Naval, Capitão de Corveta (Fuzileiro Naval) André Venício de Menezes Lima, explica que a troca da bandeira é, também, um ritual tradicional na Marinha e acontece diariamente, sendo o hasteamento feito na parte da manhã e o arriamento ao pôr do sol. “O hasteamento da bandeira simboliza o sentimento de patriotismo e é realizado em navios e embarcações e também em organizações militares em terra”, explicou.
O tradicional “Bandeirão”
Tradicionalmente, no primeiro domingo de cada mês é realizada a Cerimônia de Substituição da Bandeira Nacional, popularmente conhecida como “Bandeirão”, quando o novo pavilhão deve atingir o topo do mastro antes que o anterior comece a ser arriado. Em cumprimento à Lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, a Bandeira Nacional é mantida permanentemente içada no topo do mastro especial da Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Essa é a maior bandeira hasteada do mundo, com 286 m² e 90 quilos. O mastro possui 100 metros de altura e em sua base está grafada a frase “Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira sempre no alto”. A cerimônia de substituição é feita com revezamento entre: Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, Policia Militar do Distrito Federal e Governo do Distrito Federal.