Screenshot from "Duck and Cover" film, a 1952 movie

Sobrevivencialismo é um movimento de grupos ou indivíduos (chamados sobrevivencialistas ou preparadores) que estão ativamente preparando-se para emergências, até em caso de possíveis rupturas na ordem política e social local, regional, nacional ou internacional. Os sobrevivencialistas normalmente preparam-se para se antecipar a esses acontecimentos por meio de treinamentos, armazenamento de água e comida, preparação para autodefesa e autossuficiência, e/ ou construindo estruturas que os ajudarão a sobreviver ou desaparecer (ex.: refúgios de sobrevivência ou abrigos).[1] É um movimento predominante nos Estados Unidos[1] e por isso sua nomenclatura é fundamentada no inglês, assim como suas principais preocupações são relacionadas com riscos existentes naquele país.

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As rupturas frequentemente citadas pelos sobrevivencialistas são: catástrofes naturais, catástrofes provocadas pela humanidade, ruptura na ordem social e política, colapso geral da sociedade, colapso da economia e emergências sanitárias.

História

As origens do sobrevivencialismo moderno são variadas, podendo incluir políticas de governo, ameaças de guerra nuclear, crenças religiosas, livros de alerta para colapsos econômicos e sociais, tanto não fictícios como de ficção apocalíptica e pós-apocalíptica.

Nos EUA e Europa Ocidental os programas governamentais de defesa civil da época da Guerra Fria estimulavam a construção de abrigos nucleares públicos e treinamento para crianças, como por exemplo a série “Duck and Cover” (nos EUA). Outros exemplos que podem ser citados são a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias orienta seus fiéis a estocarem pelo menos três meses de comida para eles e suas famílias, assim como a Igreja Adventista do Sétimo Dia convida os filhos dos fiéis a participarem dos Clubes de Aventureiros (http://www.adventistas.org/pt/aventureiros/) e de Desbravadores onde recebem treinamento para sobreviver no campo.

A Grande Depressão que se seguiu à quebra da Bolsa norte-americana em 29 de outubro de 1929 disparada por uma contração deflacionária do crédito é frequentemente citada pelos sobrevivencialistas como um exemplo da necessidade de estar preparado.

No Brasil o movimento do sobrevivencialismo é incipiente, resumindo-se a alguns poucos sítios na internet e poucos membros ativos.

Cenários e perspectivas do sobrevivencialismo

As rupturas frequentemente citadas pelos sobrevivencialistas são as seguintes:

Catástrofes naturais

  • movimentos tectônicos e suas consequências (terremotos, tsunamis, vulcões, etc.);
  • mudanças climáticas e suas consequências (alterações do clima e da temperatura terrestre, nevascas, furacões, tornados, tempestades severas, secas, enchentes, aumento do nível dos oceanos, etc.);
  • crises interplanetárias (meteoros, tempestades solares, etc.);
  • deslizamentos de terra;

Catástrofes provocadas pela humanidade

  • Desastres industriais;
  • Vazamento de produtos químicos;
  • liberação de materiais radioativos;
  • contaminação biológica;
  • guerra nuclear, química ou biológica;
  • Ruptura na ordem social e política
  • golpes de Estado violentos;
  • explosão da violência urbana;
  • guerra civil;
  • governos opressivos;

Colapso geral da sociedade

  • ausência de governo e instituições que estabeleçam a ordem;
  • ruptura dos serviços públicos essenciais (energia elétrica, comunicações, saúde, policiamento, etc.);
  • ausência de bens de primeira necessidade (água, comida, combustível, roupas, medicamentos, etc.);
  • Colapso da economia;
  • captura do dinheiro nos bancos;
  • ausência de crédito;
  • hiperinflação;
  • recessão;

Emergências sanitárias

  • pandemia;
  • epidemias;
  • Evento apocalíptico inexplicável
  • invasão alienígena;
  • ira divina;
  • zumbis.

Preparações comuns do sobrevivencialismo

Curto prazo

Se caracteriza por mochilas, quando o holocausto em questão tem características não duradouras, os equipamentos e suprimentos podem ser carregados em mochilas.

Longo prazo

Se caracteriza por hortas, quando o colapso tem características duradouras o sobrevivencialista pensa em plantar sua própria comida, cria sua própria iluminação etc.

Fonte: Wikipedia

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).