Sobrevivencialismo é um movimento de grupos ou indivíduos (chamados sobrevivencialistas ou preparadores) que estão ativamente preparando-se para emergências, até em caso de possíveis rupturas na ordem política e social local, regional, nacional ou internacional. Os sobrevivencialistas normalmente preparam-se para se antecipar a esses acontecimentos por meio de treinamentos, armazenamento de água e comida, preparação para autodefesa e autossuficiência, e/ ou construindo estruturas que os ajudarão a sobreviver ou desaparecer (ex.: refúgios de sobrevivência ou abrigos).[1] É um movimento predominante nos Estados Unidos[1] e por isso sua nomenclatura é fundamentada no inglês, assim como suas principais preocupações são relacionadas com riscos existentes naquele país.
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As rupturas frequentemente citadas pelos sobrevivencialistas são: catástrofes naturais, catástrofes provocadas pela humanidade, ruptura na ordem social e política, colapso geral da sociedade, colapso da economia e emergências sanitárias.
História
As origens do sobrevivencialismo moderno são variadas, podendo incluir políticas de governo, ameaças de guerra nuclear, crenças religiosas, livros de alerta para colapsos econômicos e sociais, tanto não fictícios como de ficção apocalíptica e pós-apocalíptica.
Nos EUA e Europa Ocidental os programas governamentais de defesa civil da época da Guerra Fria estimulavam a construção de abrigos nucleares públicos e treinamento para crianças, como por exemplo a série “Duck and Cover” (nos EUA). Outros exemplos que podem ser citados são a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias orienta seus fiéis a estocarem pelo menos três meses de comida para eles e suas famílias, assim como a Igreja Adventista do Sétimo Dia convida os filhos dos fiéis a participarem dos Clubes de Aventureiros (http://www.adventistas.org/pt/aventureiros/) e de Desbravadores onde recebem treinamento para sobreviver no campo.
A Grande Depressão que se seguiu à quebra da Bolsa norte-americana em 29 de outubro de 1929 disparada por uma contração deflacionária do crédito é frequentemente citada pelos sobrevivencialistas como um exemplo da necessidade de estar preparado.
No Brasil o movimento do sobrevivencialismo é incipiente, resumindo-se a alguns poucos sítios na internet e poucos membros ativos.
Cenários e perspectivas do sobrevivencialismo
As rupturas frequentemente citadas pelos sobrevivencialistas são as seguintes:
Catástrofes naturais
- movimentos tectônicos e suas consequências (terremotos, tsunamis, vulcões, etc.);
- mudanças climáticas e suas consequências (alterações do clima e da temperatura terrestre, nevascas, furacões, tornados, tempestades severas, secas, enchentes, aumento do nível dos oceanos, etc.);
- crises interplanetárias (meteoros, tempestades solares, etc.);
- deslizamentos de terra;
Catástrofes provocadas pela humanidade
- Desastres industriais;
- Vazamento de produtos químicos;
- liberação de materiais radioativos;
- contaminação biológica;
- guerra nuclear, química ou biológica;
- Ruptura na ordem social e política
- golpes de Estado violentos;
- explosão da violência urbana;
- guerra civil;
- governos opressivos;
Colapso geral da sociedade
- ausência de governo e instituições que estabeleçam a ordem;
- ruptura dos serviços públicos essenciais (energia elétrica, comunicações, saúde, policiamento, etc.);
- ausência de bens de primeira necessidade (água, comida, combustível, roupas, medicamentos, etc.);
- Colapso da economia;
- captura do dinheiro nos bancos;
- ausência de crédito;
- hiperinflação;
- recessão;
Emergências sanitárias
- pandemia;
- epidemias;
- Evento apocalíptico inexplicável
- invasão alienígena;
- ira divina;
- zumbis.
Preparações comuns do sobrevivencialismo
Curto prazo
Se caracteriza por mochilas, quando o holocausto em questão tem características não duradouras, os equipamentos e suprimentos podem ser carregados em mochilas.
Longo prazo
Se caracteriza por hortas, quando o colapso tem características duradouras o sobrevivencialista pensa em plantar sua própria comida, cria sua própria iluminação etc.
Fonte: Wikipedia